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15/08/2006
-
16h07
da Folha Online
A Fundação Nobel descartou a hipótese de retirar o Prêmio de Literatura concedido em 1999 ao escritor alemão Günter Grass, por suas recentes declarações admitindo ter pertencido em sua juventude elite da tropa nazista.
"As decisões dos prêmios são irreversíveis. Nunca um prêmio foi retirado", disse o presidente da Fundação Nobel, Michael Sohlman.
Wolfgang Boernsen, democrata-cristão do Parlamento alemão e porta-voz da Cultura, disse na segunda-feira ao jornal Bild que Grass deveria devolver seu prêmio Nobel.
Às vésperas da publicação de sua autobiografia, na qual conta sua infância e juventude, intitulada "Peeling Onions", Grass revela pela primeira vez ter entrado na SS aos 17 anos, embora tenha insistido em que nunca fez um disparo durante os meses em que permaneceu na força.
Sohlman lembrou que esse tipo de pressão já aconteceu anteriormente em casos como o da concessão do Nobel da Paz, em 1994, ao presidente da OLP, Yasser Arafat, e aos políticos israelenses Shimon Peres e Yitzhak Rabin.
A polêmica causada na Alemanha pela revelação foi tamanha que se chegou a cogitar a retirada dos prêmios concedidos ao escritor, inclusive o título de Cidadão Honorário de Gdansk (antiga Danzig, sua cidade natal).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Günter Grass
Fundação Nobel descarta retirar prêmio de Günter Grass
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A Fundação Nobel descartou a hipótese de retirar o Prêmio de Literatura concedido em 1999 ao escritor alemão Günter Grass, por suas recentes declarações admitindo ter pertencido em sua juventude elite da tropa nazista.
"As decisões dos prêmios são irreversíveis. Nunca um prêmio foi retirado", disse o presidente da Fundação Nobel, Michael Sohlman.
Wolfgang Boernsen, democrata-cristão do Parlamento alemão e porta-voz da Cultura, disse na segunda-feira ao jornal Bild que Grass deveria devolver seu prêmio Nobel.
Às vésperas da publicação de sua autobiografia, na qual conta sua infância e juventude, intitulada "Peeling Onions", Grass revela pela primeira vez ter entrado na SS aos 17 anos, embora tenha insistido em que nunca fez um disparo durante os meses em que permaneceu na força.
Sohlman lembrou que esse tipo de pressão já aconteceu anteriormente em casos como o da concessão do Nobel da Paz, em 1994, ao presidente da OLP, Yasser Arafat, e aos políticos israelenses Shimon Peres e Yitzhak Rabin.
A polêmica causada na Alemanha pela revelação foi tamanha que se chegou a cogitar a retirada dos prêmios concedidos ao escritor, inclusive o título de Cidadão Honorário de Gdansk (antiga Danzig, sua cidade natal).
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