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23/08/2006
-
21h47
da Ansa, em Londres
Um grupo de artistas figurativos britânicos, conhecidos como "stuckistas", ridicularizaram o diretor da galeria Tate Modern de Londres, Nicholas Serota, a quem acusam de favorecer a arte conceitual com suas aquisições.
Esses artistas, que costumam protestar contra o prêmio Turner de Arte Contemporânea, inauguram a partir de 6 de outubro e até 4 de novembro, na galeria Spectrum da capital, uma exposição muito crítica contra Serota.
O evento, intitulado "Go West", incluirá 10 pinturas dos "stuckistas", incluída uma de seu co-fundador Charles Thomson: "Sir Nicholas Serota decide uma compra". Nesse quadro se vê o diretor da Tate observando calções vermelhos pendurados em uma corda, enquanto se pergunta: "É um Emin autêntico (avaliado em 10 mil libras) ou uma falsificação sem nenhum valor?".
A obra faz referência à instalação "Minha Cama", da polêmica artista Tracey Emin, uma das finalistas do prêmio Turner que a Tate concede anualmente.
Os "stuckistas", cujo nome se inspirou na frase "Your are stuck" (você está preso), que a "abstrata" Tracy Emin dirigiu a Billy Childish, co-fundador do grupo, atacam Serota porque consideram que ele tenta impor seus próprios critérios à instituição, apesar da galeria Tate ser pública.
Esse grupo, formado em 1999, mantém em seu manifesto que a arte conceitual domina indiscriminadamente a arte mais tradicional, especificamente a figurativa. Também afirmam que os artistas que não pintam "não são artistas".
"Estes artistas são bons e são parte da história da arte", declarou hoje o diretor da galeria Spectrum, Royden Prior. "Deixemos de olhar o lado político da arte para nos focar na obra", acrescentou.
Já Thompson qualificou a exposição como "uma guerra de idéias" sobre a importância da arte e comparou os "stuckistas" com o que no seu momento foram os impressionistas franceses: "No começo eles também foram ridicularizados por todo o mundo".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Tate Modern
Artistas britânicos ridicularizam diretor do museu Tate de Londres
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Um grupo de artistas figurativos britânicos, conhecidos como "stuckistas", ridicularizaram o diretor da galeria Tate Modern de Londres, Nicholas Serota, a quem acusam de favorecer a arte conceitual com suas aquisições.
Esses artistas, que costumam protestar contra o prêmio Turner de Arte Contemporânea, inauguram a partir de 6 de outubro e até 4 de novembro, na galeria Spectrum da capital, uma exposição muito crítica contra Serota.
O evento, intitulado "Go West", incluirá 10 pinturas dos "stuckistas", incluída uma de seu co-fundador Charles Thomson: "Sir Nicholas Serota decide uma compra". Nesse quadro se vê o diretor da Tate observando calções vermelhos pendurados em uma corda, enquanto se pergunta: "É um Emin autêntico (avaliado em 10 mil libras) ou uma falsificação sem nenhum valor?".
A obra faz referência à instalação "Minha Cama", da polêmica artista Tracey Emin, uma das finalistas do prêmio Turner que a Tate concede anualmente.
Os "stuckistas", cujo nome se inspirou na frase "Your are stuck" (você está preso), que a "abstrata" Tracy Emin dirigiu a Billy Childish, co-fundador do grupo, atacam Serota porque consideram que ele tenta impor seus próprios critérios à instituição, apesar da galeria Tate ser pública.
Esse grupo, formado em 1999, mantém em seu manifesto que a arte conceitual domina indiscriminadamente a arte mais tradicional, especificamente a figurativa. Também afirmam que os artistas que não pintam "não são artistas".
"Estes artistas são bons e são parte da história da arte", declarou hoje o diretor da galeria Spectrum, Royden Prior. "Deixemos de olhar o lado político da arte para nos focar na obra", acrescentou.
Já Thompson qualificou a exposição como "uma guerra de idéias" sobre a importância da arte e comparou os "stuckistas" com o que no seu momento foram os impressionistas franceses: "No começo eles também foram ridicularizados por todo o mundo".
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