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25/08/2006 - 18h49

Muçulmanos querem proibir festa em homenagem a Freddie Mercury

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da France Presse, em Zanzibar

Uma organização muçulmana do arquipélago de Zanzibar, na Tanzânia, pediu que se proíba uma festa prevista para setembro em comemoração ao 60º aniversário do lendário cantor do grupo Queen, Freddie Mercury, nascido em Zanzibar que morreu há 15 anos.

"Tem gente que diz que Freddie Mercury é um zanzibarita, mas ele cresceu fora de Zanzibar e, em seguida, mudou o nome", criticou a Associação pela Propagação e Mobilização Islâmica (UAMSHO) de Zanzibar, em uma carta endereçada, nesta sexta-feira, ao Ministério da Cultura deste arquipélago semi-autônomo da Tanzânia.

"Associar Mercury a Zanzibar degrada nossa ilha, que é um local do Islã", informou o líder da UAMSHO, Abdallah Said Ali, na carta. "Autorizar esta cerimônia para uma pessoa, assim, conhecida no exterior de Zanzibar como um homossexual, difama o nome de Zanzibar", declarou.

Nas últimas semanas apareceram em Zanzibar vários cartazes promovendo uma festa na praia, prevista para 2 de setembro, para comemorar os 60 anos de nascimento de Freddie Mercury, que morreu em 1991.

O organizador da festa e dono do restaurante "Mercury's", Simai Mohamed Saidi, disse que o evento será realizado, conforme previsto.

Zanzibar, um arquipélago turístico do Oceano Índico, tem cerca de um milhão de habitantes, dos quais 98% são muçulmanos.

Farrokh Bulsara (Freddie Mercury) nasceu em Zanzibar, educou-se na Índia e viveu no Reino Unido com sua família a partir de 1964.

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