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29/08/2006 - 20h32

Animação "A Casa Monstro" usa técnica de "Expresso Polar"

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CLAUDIA BOJUNGA
da Folha Online

O filme "A Casa Monstro" dos produtores Robert Zemeckis e Steven Spielberg, que estréia nesta sexta-feira, é resultado da técnica chamada captura de movimento. Os personagens são interpretados por atores reais que servem de base para os desenhos feitos em computador que compõem o filme. O diretor é o novato Gil Kenan.

A tecnologia foi utilizada no filme "Expresso Polar", dirigido por Zemeckis. Mas diferentemente de "O Expresso Polar" , "A Casa Monstro" foi concebido para ser mais estilizado, principalmente nos personagens.

"É a combinação perfeita de filme live-action e imagens geradas em computador. Desse jeito, você tem controle sobre as imagens e, ao mesmo tempo, trabalha com experientes profissionais de performances", explica Zemeckis.

Divulgação
Os personagens principais DJ e Bocão se assustam com a casa que tem vida própria
Os personagens principais DJ e Bocão se assustam com a casa que tem vida própria


Na trama, três amigos descobrem que uma casa da vizinhança, além de ser assustadora, tem vida própria e captura qualquer objeto que passe pelo seu jardim. Na casa, mora o personagem de Steve Buscemi, Epaminondas, que é temido por todas as crianças das redondezas. Kathleen Turner, que também participa do filme, faz Constance, mulher de Epaminondas.

Divulgação
A técnica permite usar atores em uma animação, como o ator Steve Buscemi
A técnica permite usar atores em uma animação, como o ator Steve Busceme
Mas as feições dos personagens não foram elaboradas com a preocupação em serem fiéis à realidade, explica o animador chefe de personagens, T. Dan Hofstedt.

"Não fizemos o visual parecido entre cada um dos atores e seus respectivos personagens animados. Tivemos que interpretar as coisas para conseguirmos as expressões para trabalhar. Então, destacamos momentos emocionais criados por nós ou que foram proporcionados pelos atores."

Depois, segundo Hofstedt, os técnicos de computação separavam um quadro em que o ator estava com raiva ou com medo e por meio de animação digital a expressão era intensificada para ser usada no filme.

Segundo Zemeckis, a captura de movimento criou um caminho para se fazer filmes que não podem ser feitos em live-action e não devem ser feitos como se fossem desenhos de animação.

"É uma tecnologia sem limite. Nós estamos apenas dando os primeiros passos em direção a um novo futuro."

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