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01/09/2006 - 11h02

Ladrão teria revelado localização de quadros de Munch roubados

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da Efe, em Oslo

O assaltante de bancos norueguês David Toska teria dado a informação que levou à recuperação, na quinta-feira, dos quadros "O Grito" e "Madonna", de Edvard Munch (1863-1944), segundo publicaram hoje diferentes jornais noruegueses.

David Toska foi o mentor do maior roubo cometido na Noruega, em abril de 2004. Na ocasião, várias pessoas levaram 57 milhões de coroas (cerca de 7 milhões de euros) de uma central de distribuição da companhia Norsk Kontantservice AS.

Toska, que também pode ter planejado o roubo do museu Munch, teria revelado o local onde estavam os quadros em troca de uma redução de sua pena, segundo o jornal "VG".

O jornal afirma que, através de seu advogado, Oeystein Storrvik, que há meses negociava com a promotoria a devolução das pinturas, o ladrão pediu garantias para obter uma condenação mais suave. Outras reivindicações eram um aumento das visitas de sua namorada à prisão e uma melhora da situação carcerária de um amigo.

Outra teoria, divulgada pelo jornal "Dagsavisen", diz que um amigo de Toskas, já morto, que teria participado dos dois golpes, informou a ele por meio de sua namorada onde se estavam as obras de arte.

Vários indícios conectam os dois roubos. A polícia encontrou na casa de um dos condenados pelo roubo do museu Munch cédulas impregnadas de pó de vidro que seriam parte do dinheiro roubado em 2004.

As luvas utilizadas nos dois crimes também foram as mesmas. Uma testemunha declarou que o roubo no Munch foi uma manobra para despistar a polícia, que investigava o outro caso.

Toska foi detido em Málaga, no sul da Espanha, em abril de 2005, e condenado em março por um tribunal de Stavanger, no oeste da Noruega, a 19 anos de prisão. Agora, ele teme que no julgamento de apelação, neste mês, os juízes noruegueses decretem a sua prisão perpétua, por representar uma ameaça à sociedade. O direito penal norueguês permite a prisão perpétua como medida de segurança.

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