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11/09/2006
-
11h20
da Agência Folha
com Folha Online
O corpo da bailarina francesa Renée Gumiel, 92, radicada há quase 50 anos no Brasil, é velado nesta segunda-feira no teatro do Sesc Consolação, na região central da capital paulista. Às 15h, ele será levado para o Crematório da Vila Alpina (zona leste). Renée morreu às 23h30 deste domingo (10) de pneumonia e choque séptico.
Ela estava internada desde o dia 3 de setembro na UTI (unidade de tratamento intensivo) do hospital Santa Cruz, em São Paulo. Ela tinha dado entrada no hospital com sintomas de gripe e dificuldade respiratória.
Bailarina, coreógrafa, professora e atriz, Renée é fundadora da Companhia de Dança Contemporânea Brasileira. Ela integrava o elenco do ciclo de cinco espetáculos "Os Sertões", do Teatro Oficina, e chegou a participar das apresentações até o último fim de semana de agosto.
Renée nasceu na cidade francesa de Saint-Claude no dia 20 de outubro de 1913 e começou a carreira de bailarina ao 17 anos, na Inglaterra. Teve contato com os artistas mais influentes da cultura européia na época. Trabalhou com Stravinsky e Jean Cocteau, conheceu Pablo Picasso e Charles Chaplin.
Renée Gumiel pode ser traduzida como a história viva da dança moderna no Brasil. Quando chegou a São Paulo, em 1957, não encontrou grande receptividade para seu trabalho inovador.
Mesmo assim, acabou ficando três anos no país, período em que movimentou a cena da dança. Voltaria em 1961, a todo o vapor: dançando, dando aulas em sua própria escola e criando novas coreografias. Aos poucos, Renée foi rompendo preconceitos. Desde então, não parou de influenciar gerações da dança e do teatro brasileiros.
Sua relação com os movimentos de modernização da dança paulista, nos anos 70, foram decisivos na formação do Teatro Galpão (1974-81), do Ballet Stagium (1971) e da própria mudança do Balé da Cidade de São Paulo (1974).
O tratamento de um câncer levou Gumiel a interromper a carreira durante um período, após o espetáculo "Uma Lágrima de Mim Para Ti" (1986). Sete anos depois, ela ensaiou a despedida do palco em "A Memória Gruda na Pele", mas voltou outras vezes.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Renée Gumiel
Corpo da bailarina Renée Gumiel é velado em São Paulo
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com Folha Online
O corpo da bailarina francesa Renée Gumiel, 92, radicada há quase 50 anos no Brasil, é velado nesta segunda-feira no teatro do Sesc Consolação, na região central da capital paulista. Às 15h, ele será levado para o Crematório da Vila Alpina (zona leste). Renée morreu às 23h30 deste domingo (10) de pneumonia e choque séptico.
Ela estava internada desde o dia 3 de setembro na UTI (unidade de tratamento intensivo) do hospital Santa Cruz, em São Paulo. Ela tinha dado entrada no hospital com sintomas de gripe e dificuldade respiratória.
Bailarina, coreógrafa, professora e atriz, Renée é fundadora da Companhia de Dança Contemporânea Brasileira. Ela integrava o elenco do ciclo de cinco espetáculos "Os Sertões", do Teatro Oficina, e chegou a participar das apresentações até o último fim de semana de agosto.
Divulgação |
Bailarina morreu aos 92 anos na capital paulista |
Renée Gumiel pode ser traduzida como a história viva da dança moderna no Brasil. Quando chegou a São Paulo, em 1957, não encontrou grande receptividade para seu trabalho inovador.
Mesmo assim, acabou ficando três anos no país, período em que movimentou a cena da dança. Voltaria em 1961, a todo o vapor: dançando, dando aulas em sua própria escola e criando novas coreografias. Aos poucos, Renée foi rompendo preconceitos. Desde então, não parou de influenciar gerações da dança e do teatro brasileiros.
Sua relação com os movimentos de modernização da dança paulista, nos anos 70, foram decisivos na formação do Teatro Galpão (1974-81), do Ballet Stagium (1971) e da própria mudança do Balé da Cidade de São Paulo (1974).
O tratamento de um câncer levou Gumiel a interromper a carreira durante um período, após o espetáculo "Uma Lágrima de Mim Para Ti" (1986). Sete anos depois, ela ensaiou a despedida do palco em "A Memória Gruda na Pele", mas voltou outras vezes.
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