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19/09/2006 - 10h50

Cineasta mexicano apresenta "Babel" em Roma

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da Ansa, em Roma

O cineasta mexicano Alejandro González Iñárritu apresentou nesta segunda-feira em Roma o seu novo filme, "Babel", vencedor de melhor direção no último Festival de Cannes e que estreará na Itália em 27 de outubro.

"Com 'Babel' encerro, depois de 'Amores Brutos' e '21 gramas', minha trilogia sobre compaixão, que não é o mesmo que tolerância que tem uma conotação negativa ao implicar uma repressão", declarou o diretor.

O filme conta quatro histórias de uma série de personagens em diferentes países que se desenvolvem simultaneamente e se cruzam a partir do disparo acidental de um fuzil.

González Iñárritu nega que "Babel" seja um filme político, embora admita que o filme retrate a política humana, com enfoque íntimo sobre as barreiras que podem dividir um casamento, um pai e um filho e as pessoas, em geral.

O diretor confessa ainda que a religião não é retratada, "porque polariza e distancia, enquanto meus filmes falam sobre o quê une e divide os seres humanos, sobre nossa incapacidade de entender aos demais."

Sobre a polícia, que mostra o seu pior lado no episódio mexicano da produção, o diretor diz que "é um instrumento de repressão a serviço das instituições, que o utilizam quando lhes convêm."

"Eu sei sobre isso porque vivendo nos Estados Unidos sem passaporte norte-americano devo renovar cada seis meses minha permissão de estadia. E acredito que, sem essa experiência, talvez nunca tivesse feito esse episódio (sobre a polícia no México)", ressaltou.

Após "'Amores Brutos', em que enfrentava uma problemática mexicana e "21 Gramas', em que contava uma história estranha à minha cultura, com 'Babel' enfrento a temática global", disse o diretor.

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