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25/09/2006
-
17h14
da France Presse, em Paris
Nove filmes brasileiros disputarão prêmios na 15ª edição do Festival de Biarritz --dois deles na categoria melhor longa de ficção--, evento que de terça-feira até domingo transformará o balneário da costa basca francesa na capital dos Cinemas e Culturas da América Latina.
"Proibido Proibir", de Jorge Duran, e "O Maior Amor do Mundo", de Cacá Diegues, estarão entre os 11 concorrentes ao Abraço, prêmio máximo da mostra, que contempla longa-metragens de ficção.
Na categoria curtas, "Alguma Coisa Assim", de Esmir Filho, "O Monstro", de Eduardo Valente, e "O Diário Aberto de R.", de Caetano Gotardo, competirão com outros nove filmes latino-americanos.
Entre os 15 documentários na disputa, os representantes brasileiros serão "Meninas", de Sandra Werneck, "Polícia Mineira", de Estevão Ciavatta Pantoja, "Dia de Festa", de Toni Venturi e Pablo Georgieff, e "Do Lado de Fora", de Paula Zanetti e Mônica Marques.
Neste ano, o Festival de Biarritz homenageará o ator argentino Federico Luppi, exibindo seis filmes aos quais ele emprestou seu talento, dos históricos "A Patagônia Rebelde" (de Héctor Oliveira, 1974) e "Tiempo de Revancha" (de Adolfo Aristarain, 1981) até o recente "El viento" (de Eduardo Mignogna, 2005).
A seção Retrospectiva será dedicada ao cinema chileno dos anos 1970, enquanto a mostra paralela Panorama, à criação cinematográfica centro-americana.
Na seção Pré-estréias, Biarritz terá no programa filmes latino-americanos que marcaram o ano cinematográfico francês, entre eles vários selecionados no último Festival de Cannes.
No total, a programação incluirá uma centena de filmes de todos os gêneros, dando um panorama da produção cinematográfica atual e permitindo rever algumas jóias do cinema da região.
Pelo segundo ano consecutivo, Biarritz será sede de um Encontro de Jovens Diretores, destinado a colocar em contato jovens cineastas e profissionais capazes de ajudá-los a concluir seus projetos. Neste ano, o encontro será dotado de um prêmio de 5.000 euros de ajuda ao diretor premiado.
Mas além do cinema, sua viga mestra, os organizadores da mostra conceberam o festival como um reflexo da diversidade cultural latino-americana, e programaram, como fazem a cada ano, exposições de artes plásticas, concertos e debates sobre temas literários e sociais.
Os encontros literários reunirão a escritora colombiana Laura Restrepo, o argentino Mempo Giardinelli, o mexicano David Toscana e o cubano Eduardo Manet. Cada um deles terá um encontro com o público e todos participarão de uma mesa redonda com o tema "De amor e de sangue, o relato na América Latina hoje".
Entre as exposições programadas, a ambiciosa mostra "Uma Conquista da Arte da América Latina - Paixão e razão de um espírito construtivo" reunirá 130 obras de artistas de vários países, entre os quais Joaquín Torres García, Jesús Soto, Fernando Botero, León Ferrari e Rufino Tamayo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre cinema latino-americano
Nove filmes brasileiros disputam prêmios na França
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Nove filmes brasileiros disputarão prêmios na 15ª edição do Festival de Biarritz --dois deles na categoria melhor longa de ficção--, evento que de terça-feira até domingo transformará o balneário da costa basca francesa na capital dos Cinemas e Culturas da América Latina.
"Proibido Proibir", de Jorge Duran, e "O Maior Amor do Mundo", de Cacá Diegues, estarão entre os 11 concorrentes ao Abraço, prêmio máximo da mostra, que contempla longa-metragens de ficção.
Na categoria curtas, "Alguma Coisa Assim", de Esmir Filho, "O Monstro", de Eduardo Valente, e "O Diário Aberto de R.", de Caetano Gotardo, competirão com outros nove filmes latino-americanos.
Entre os 15 documentários na disputa, os representantes brasileiros serão "Meninas", de Sandra Werneck, "Polícia Mineira", de Estevão Ciavatta Pantoja, "Dia de Festa", de Toni Venturi e Pablo Georgieff, e "Do Lado de Fora", de Paula Zanetti e Mônica Marques.
Neste ano, o Festival de Biarritz homenageará o ator argentino Federico Luppi, exibindo seis filmes aos quais ele emprestou seu talento, dos históricos "A Patagônia Rebelde" (de Héctor Oliveira, 1974) e "Tiempo de Revancha" (de Adolfo Aristarain, 1981) até o recente "El viento" (de Eduardo Mignogna, 2005).
A seção Retrospectiva será dedicada ao cinema chileno dos anos 1970, enquanto a mostra paralela Panorama, à criação cinematográfica centro-americana.
Na seção Pré-estréias, Biarritz terá no programa filmes latino-americanos que marcaram o ano cinematográfico francês, entre eles vários selecionados no último Festival de Cannes.
No total, a programação incluirá uma centena de filmes de todos os gêneros, dando um panorama da produção cinematográfica atual e permitindo rever algumas jóias do cinema da região.
Pelo segundo ano consecutivo, Biarritz será sede de um Encontro de Jovens Diretores, destinado a colocar em contato jovens cineastas e profissionais capazes de ajudá-los a concluir seus projetos. Neste ano, o encontro será dotado de um prêmio de 5.000 euros de ajuda ao diretor premiado.
Mas além do cinema, sua viga mestra, os organizadores da mostra conceberam o festival como um reflexo da diversidade cultural latino-americana, e programaram, como fazem a cada ano, exposições de artes plásticas, concertos e debates sobre temas literários e sociais.
Os encontros literários reunirão a escritora colombiana Laura Restrepo, o argentino Mempo Giardinelli, o mexicano David Toscana e o cubano Eduardo Manet. Cada um deles terá um encontro com o público e todos participarão de uma mesa redonda com o tema "De amor e de sangue, o relato na América Latina hoje".
Entre as exposições programadas, a ambiciosa mostra "Uma Conquista da Arte da América Latina - Paixão e razão de um espírito construtivo" reunirá 130 obras de artistas de vários países, entre os quais Joaquín Torres García, Jesús Soto, Fernando Botero, León Ferrari e Rufino Tamayo.
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