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27/09/2006
-
09h58
da France Presse, em Berlim
A chanceler alemã Angela Merkel criticou a decisão da Deutsche Oper de Berlim de retirar da programação a ópera "Idomeneo", de Mozart, que mostra cenas provocantes do profeta Maomé, devido aos temores de represálias de extremistas islâmicos.
"Devemos prestar atenção em não retroceder sempre mais ante o medo criado pelos radicais islâmicos dispostos a cometer atos de violência", disse a chanceler ao jornal "Neue Presse". "A autocensura por medo não é tolerável. Esta é admissível apenas de maneira responsável, dentro de um verdadeiro diálogo das culturas totalmente isento de violência", acrescentou Merkel.
Para justificar a decisão de retirar da programação a ópera "Idomeneo" em versão original, com direção de Hans Neuenfels --famoso por suas provocações-- a diretora da Deutsche Oper, Kirsten Harms, explicou na terça-feira que a produção representava "um risco incalculável relativo à segurança do público e dos colaboradores da ópera". Harms disse que foi informada sobre os riscos pela polícia regional de Berlim.
Em uma das cenas, o rei cretense Idomeneo traz as cabeças de Poseidon, Jesus, Buda e Maomé e as coloca sobre quatro cadeiras.
A classe política alemã criticou a decisão e defendeu liberdade de expressão no país.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Ópera de Berlim
Leia o que já foi publicado sobre Maomé
Chanceler alemã critica cancelamento de ópera com cenas de Maomé
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A chanceler alemã Angela Merkel criticou a decisão da Deutsche Oper de Berlim de retirar da programação a ópera "Idomeneo", de Mozart, que mostra cenas provocantes do profeta Maomé, devido aos temores de represálias de extremistas islâmicos.
"Devemos prestar atenção em não retroceder sempre mais ante o medo criado pelos radicais islâmicos dispostos a cometer atos de violência", disse a chanceler ao jornal "Neue Presse". "A autocensura por medo não é tolerável. Esta é admissível apenas de maneira responsável, dentro de um verdadeiro diálogo das culturas totalmente isento de violência", acrescentou Merkel.
Para justificar a decisão de retirar da programação a ópera "Idomeneo" em versão original, com direção de Hans Neuenfels --famoso por suas provocações-- a diretora da Deutsche Oper, Kirsten Harms, explicou na terça-feira que a produção representava "um risco incalculável relativo à segurança do público e dos colaboradores da ópera". Harms disse que foi informada sobre os riscos pela polícia regional de Berlim.
Em uma das cenas, o rei cretense Idomeneo traz as cabeças de Poseidon, Jesus, Buda e Maomé e as coloca sobre quatro cadeiras.
A classe política alemã criticou a decisão e defendeu liberdade de expressão no país.
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