Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
27/09/2006 - 10h52

Teatro Municipal de SP estréia ópera "Olga" em outubro

Publicidade

da Folha Online

A história que já ganhou os livros e as telas do cinema ópera recebe agora nova roupagem: a ópera "Olga", composta pelo brasileiro Jorge Antunes, estréia no dia 14 de outubro, às 20h30, no Teatro Municipal de São Paulo. A sexta montagem da temporada lírica de 2006 narra a comovente trajetória da militante e revolucionária Olga Benário Prestes (1908-1942).

Divulgação
Olga interpretada pela soprano norte-americana Martha Herr
Olga interpretada pela soprano norte-americana Martha Herr
Com direção cênica de William Pereira, a produção do Municipal de São Paulo terá Olga interpretada pela soprano Martha Herr, norte-americana radicada no Brasil para quem o papel foi escrito. Os tenores Fernando Portari e Luciano Botelho revezam-se no papel de Luís Carlos Prestes.O barítono Homero Velho vive o vilão, o chefe de polícia Filinto Müller. O restante do elenco é formado por dez das vozes

À frente da Orquestra Sinfônica Municipal, o maestro José Maria Florêncio assina a direção musical do espetáculo, que conta ainda com a participação do Coral Lírico, sob o comando do maestro Mário Zaccaro.

A Obra

A base para o texto não foi o conhecido livro "Olga", de Fernando Morais, mas sim a obra homônima publicada na Alemanha em 1962 por Ruth Werner --que foi companheira de Olga no campo de concentração. O libreto da ópera foi escrito pelo poeta carioca Gerson Valle, amigo e ex-aluno de Antunes.

Divulgação
Olga Benário, que foi casada com o Luís Carlos Prestes, morreu em um campo nazista
Olga Benário, que foi casada com o Luís Carlos Prestes, morreu em um campo nazista
"Olga" foi escrita entre as décadas de 80 e 90. Durante o processo de produção, compositor e libretista visitaram Luís Carlos Prestes, que leu a sinopse da ópera e fez uma série de correções. A filha de Olga e Prestes, Anita Leocádia, acompanhou o trabalho de composição ao longo dos dez anos e também sugeriu mudanças.

Segundo Jorge Antunes, "Olga" usa uma linguagem musical moderna. "De modo eclético, adota o uso de melodias neotonais mescladas à música experimental", explica. Na partitura existem inserções eletroacústicas, referências ao folclore nordestino e citações à ópera "Tristão e Isolda", de Richard Wagner, entre outros elementos.

Depois da estréia, "Olga" terá mais quatro apresentações, nos dias 16, 18, 20 e 22 de outubro. Nos dias das récitas, uma hora antes do início da ópera, o Coral Paulistano apresentará o espetáculo O Coro dos Contrários, em homenagem à Semana de Arte Moderna de 1922.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre óperas no Teatro Municipal
  • Leia o que já foi publicado sobre Olga Benário
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página