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28/09/2006
-
21h54
da France Presse, em Berlim
Um pequeno museu provincial que sofre com falta de recursos para consertar seu teto e mudar sua climatização despertou um intenso debate na Alemanha. A instituição propõe se desfazer de um famoso quadro de Monet para sair da crise.
O museu Kaiser Wilhelm de Krefeld, perto de Colônia (oeste), que atrai anualmente entre 20 e 45 mil visitantes, não sabe como fazer para conseguir os 5 milhões de euros que lhe faltam para fazer importantes obras de restauração.
"O teto do museu tem infiltrações e a climatização precisa ser completamente mudada. Em julho, fez calor e tivermos que retirar alguns quadros das salas de exposição para colocá-los em clima fresco nos depósitos", explicou Roland Schneider, encarregado de cultura da prefeitura de Krefeld.
A tela, a única obra impressionista do museu, tem um valor estimado entre 18 e 20 milhões de euros, mais do que se precisa para fazer os consertos necessários.
"É a violação de um tabu absoluto", declarou, horrorizado, o presidente da Federação dos Museus da Alemanha, Michael Eissenhauer.
"Se nos desfizermos do nosso patrimônio, como poderemos preservar nossa identidade cultural?", questionou. "Ninguém conceberia vender primeiro os vagões para renovar a rede de trens, nem vender os livros da biblioteca para restaurar o teto."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre museus alemães
Museu alemão quer vender obra de Monet para sair de crise
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Um pequeno museu provincial que sofre com falta de recursos para consertar seu teto e mudar sua climatização despertou um intenso debate na Alemanha. A instituição propõe se desfazer de um famoso quadro de Monet para sair da crise.
O museu Kaiser Wilhelm de Krefeld, perto de Colônia (oeste), que atrai anualmente entre 20 e 45 mil visitantes, não sabe como fazer para conseguir os 5 milhões de euros que lhe faltam para fazer importantes obras de restauração.
"O teto do museu tem infiltrações e a climatização precisa ser completamente mudada. Em julho, fez calor e tivermos que retirar alguns quadros das salas de exposição para colocá-los em clima fresco nos depósitos", explicou Roland Schneider, encarregado de cultura da prefeitura de Krefeld.
A tela, a única obra impressionista do museu, tem um valor estimado entre 18 e 20 milhões de euros, mais do que se precisa para fazer os consertos necessários.
"É a violação de um tabu absoluto", declarou, horrorizado, o presidente da Federação dos Museus da Alemanha, Michael Eissenhauer.
"Se nos desfizermos do nosso patrimônio, como poderemos preservar nossa identidade cultural?", questionou. "Ninguém conceberia vender primeiro os vagões para renovar a rede de trens, nem vender os livros da biblioteca para restaurar o teto."
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