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06/10/2006 - 09h17

"Dália Negra" mostra sujeira no submundo de Hollywood

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SÉRGIO RIZZO
do Guia da Folha

Em 15 de janeiro de 1947, o corpo de Elizabeth Short, 22, foi encontrado em um terreno baldio de Hollywood. Aspirante a atriz, ela teria sido assassinada no dia anterior, com requintes bárbaros. Jamais solucionado, o "crime da Dália Negra" --referência da imprensa da época à predileção da moça por cabelos e roupas pretas-- gerou um punhado de versões, que ajudaram a vender livros e a alimentar a mística sobre a sujeira dos bastidores da indústria americana de cinema.

Divulgação
"Dália Negra", novo filme de Brian de Palma, mostra a sujeira do submundo de Hollywood
"Dália Negra", novo filme de Brian de Palma, mostra a sujeira do submundo de Hollywood
É natural que o episódio volte a despertar interesse no momento em que seriados de TV como "C.S.I." popularizam a ciência forense. "Dália Negra" corre nessa raia de mercado, ao reconstituir a tragédia de Short com atenção especial às circunstâncias violentas de sua morte e à investigação policial que jamais solucionou o caso. Arquivos abertos constituem o filé mignon da ficção que se inspira na criminalidade da vida real.

O diretor Brian de Palma ("Os Intocáveis") e o roteirista Josh Friedman ("Guerra dos Mundos") se basearam no romance homônimo de James Ellroy. Personagens ficcionais são trabalhadas em torno do episódio verídico, com destaque para uma dupla de policiais-boxeadores (Josh Hartnett, de "Xeque-Mate", e Aaron Eckhart, de "Obrigado por Fumar") e para uma loira ambígua que se mantém perto deles (Scarlett Johansson, de "Ponto Final - Match Point").

A ambientação lembra a de "Los Angeles - Cidade Proibida" (97), também baseado em romance de Ellroy, com a desvantagem do "déjà-vu": embora a costura da trama e o desenho dos personagens respeitem a melhor tradição do filme policial de inspiração noir, paira no ar a incômoda sensação de que essa história já foi contada antes, em partes --com perdão pelo trocadilho macabro.

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