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27/10/2006
-
16h56
da Ansa, em Buenos Aires
A organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) abriu em Buenos Aires uma exposição que ilustra a vida de pessoas com HIV na África. As fotos revelam que, embora a doença seja devastadora, também há um caminho de esperança para os infectados que recebem o tratamento adequado.
A "Positihiv+" está exposta no Teatro Geral San Martín e é composta por 39 fotografias de autoria do espanhol Pep Bonet, que visitou os projetos que os Médicos Sem Fronteiras realizam em vários países africanos.
"Queríamos demonstrar que com tratamentos é possível recuperar a dignidade", afirmou Laura Calonge, representante da MSF em Buenos Aires. Ela afirmou que a mostra é uma "denúncia contra a falta de compromisso da comunidade internacional e dos governos locais" para que os medicamentos cheguem a seu destino.
No mundo, há cerca de 40 milhões de pessoas infectadas com o vírus, das quais 28 milhões vivem na África sub-saariana. No continente africano há por volta de 14 milhões de órfãos infectados. Muitos deles morrem antes de completar dois anos por não receberem o tratamento adequado, explicou Colange.
A representante da MSF afirmou que cerca de 6 milhões dos que convivem com a doença necessitam, com urgência, de tratamento com drogas anti-retrovirais para evitar infecções como a tuberculose.
Projetos
Zâmbia, República Democrática do Congo, Quênia, Etiópia, Angola e África do Sul são alguns dos países onde a MSF trabalha há anos para chamar a atenção dos soropositivos.
Nas fotografias, preto-e-branco e coloridas, pode se observar pessoas lutando pela vida: pacientes que vão receber seus tratamentos, outros que começam a tomar os medicamentos e que podem retornar a seus trabalhos e também médicos colaboradores do MSF realizando suas tarefas.
"A entidade quis destacar que é possível realizar projetos na África", comentou a Laura. Ela afirmou que seus planos são bem-sucedidos porque os cidadãos se esforçam para realizar um tratamento e voltam a acreditar na possibilidade de uma vida digna.
A mostra já esteve em Madri, Bruxelas, Barcelona, Amsterdã e Tóquio. As imagens ficam na Argentina até o dia 5 de novembro e depois vão para o México.
Médicos Sem Fronteiras, prêmio Nobel da Paz de 1999, é uma organização humanitária internacional que há mais de 30 anos trabalha com populações em situação precária e ajuda vítimas de conflitos armados e todo tipo de catástrofes.
Especial
Leia tudo o que já foi publicado sobre a Médicos Sem Fronteiras
Médicos Sem Fronteiras faz exposição fotográfica em Buenos Aires
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A organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) abriu em Buenos Aires uma exposição que ilustra a vida de pessoas com HIV na África. As fotos revelam que, embora a doença seja devastadora, também há um caminho de esperança para os infectados que recebem o tratamento adequado.
A "Positihiv+" está exposta no Teatro Geral San Martín e é composta por 39 fotografias de autoria do espanhol Pep Bonet, que visitou os projetos que os Médicos Sem Fronteiras realizam em vários países africanos.
"Queríamos demonstrar que com tratamentos é possível recuperar a dignidade", afirmou Laura Calonge, representante da MSF em Buenos Aires. Ela afirmou que a mostra é uma "denúncia contra a falta de compromisso da comunidade internacional e dos governos locais" para que os medicamentos cheguem a seu destino.
No mundo, há cerca de 40 milhões de pessoas infectadas com o vírus, das quais 28 milhões vivem na África sub-saariana. No continente africano há por volta de 14 milhões de órfãos infectados. Muitos deles morrem antes de completar dois anos por não receberem o tratamento adequado, explicou Colange.
A representante da MSF afirmou que cerca de 6 milhões dos que convivem com a doença necessitam, com urgência, de tratamento com drogas anti-retrovirais para evitar infecções como a tuberculose.
Projetos
Zâmbia, República Democrática do Congo, Quênia, Etiópia, Angola e África do Sul são alguns dos países onde a MSF trabalha há anos para chamar a atenção dos soropositivos.
Nas fotografias, preto-e-branco e coloridas, pode se observar pessoas lutando pela vida: pacientes que vão receber seus tratamentos, outros que começam a tomar os medicamentos e que podem retornar a seus trabalhos e também médicos colaboradores do MSF realizando suas tarefas.
"A entidade quis destacar que é possível realizar projetos na África", comentou a Laura. Ela afirmou que seus planos são bem-sucedidos porque os cidadãos se esforçam para realizar um tratamento e voltam a acreditar na possibilidade de uma vida digna.
A mostra já esteve em Madri, Bruxelas, Barcelona, Amsterdã e Tóquio. As imagens ficam na Argentina até o dia 5 de novembro e depois vão para o México.
Médicos Sem Fronteiras, prêmio Nobel da Paz de 1999, é uma organização humanitária internacional que há mais de 30 anos trabalha com populações em situação precária e ajuda vítimas de conflitos armados e todo tipo de catástrofes.
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