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27/10/2006 - 20h10

Personagem de Almodóvar faz sucesso em teatro parisiense

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da France Presse, em Paris

A extravagante personagem Patty Diphusa, inventada nos anos 80 pelo cineasta espanhol Pedro Almodóvar, é encarnada pela atriz Emmanuelle Rivière nos palcos do Petit Gymnase de Paris. O teatro espanhol já havia dado vida a Patty, mas na leitura de textos de Almodóvar.

Co-produzido pelo ex-jogador de futebol Eric Cantona e por seu irmão, Joel, o espetáculo exibido em Paris desde 27 de setembro mostra pela primeira vez sua musa em um monólogo ágil e ritmado. O espetáculo conta com inserção de vídeos nos quais participaram duas jovens atrizes em ascensão, Rachida Brakni e Marilou Berry.

"Se Pedro Almodóvar fosse uma mulher, seria Patty", resume a diretora Séverine Lathuillière, artífice desta adaptação teatral de sucesso. Em plena "Movida", período de efervescência criativa e festiva na Espanha do fim do franquismo, Pedro Almodóvar inventou Patty Diphusa: estrela pornô, fantasma e "amiga de todo mundo e de todos os prazeres", que serve de molde para a maioria dos personagens femininos do cineasta.

No fim dos anos 70, Pedro Almodóvar escreveu muitas crônicas sobre aquela época, utilizando o pseudônimo de Patty Diphusa, em diferentes jornais e revistas espanhóis.

"De todos os personagens femininos que criei, Patty é um dos meus favoritos. Uma moça com tanta vontade de viver que nunca dorme. Alguém que, à força de ficar na superfície das coisas, acaba tirando o melhor", explicou Almodóvar.

Séverine Lathuillière mergulhou nos textos do cineasta para dar vida à sua criatura: no palco do Petit Gymnase, Patty Diphusa participa de um programa de televisão e conta seus estados de ânimo e experiências como se fizesse um inventário. A peça ficará em cartaz até 30 de dezembro.

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