Publicidade
Publicidade
01/11/2006
-
13h29
da France Presse,em Johanesburgo
A romancista sul-africana Nadine Gordimer entregou nesta quarta-feira a Nelson Mandela a distinção de Embaixador da Consciência da organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional, classificando-o de "revolucionário que pertence ao mundo inteiro".
"Mandela foi e é um revolucionário no melhor sentido na palavra", declarou Gordimer, Prêmio Nobel de Literatura 1991, durante uma cerimônia na Fundação Nelson Mandela, em Johanesburgo.
Ao recordar a trajetória do herói da luta contra o apartheid que passou 27 anos na prisão, a escritora destacou sua independência intelectual e sua repulsa pelo "politicamente correto". "Ele fala abertamente das fragilidades do atual governo", destacou, recordando suas afirmações sobre a necessidade de combater com mais energia a pandemia da Aids.
Ao receber o prêmio, Mandela, 88, destacou novamente a necessidade de lutar contra a Aids, seu principal objetivo desde que se aposentou da vida política em 1999. "São as mulheres que pagam o preço maior da Aids", declarou o ex-presidente de um dos países mais afetados pela pandemia, com 5,5 milhões de pessoas infectadas em uma população de 47 milhões.
O nome do prêmio concedido a Mandela é inspirado num poema escrito para a Anistia Internacional pelo poeta irlandês Seamus Heaney, "Sobre a República da Consciência".
Vaclav Havel, ex-presidente da República Tcheca, foi o primeiro a receber esta distinção em 2003, antes de Mary Robinson, ex-Alta Comissária para os Direitos Humanos das Nações Unidas, em 2004, e depois o grupo de rock irlandês U2, em 2005.
Especial
Leia tudo o que já foi publicado sobre Nelson Mandela
Leia tudo o que já foi publicado sobre Nadine Gordimer
Nobel de Literatura homenageia Nelson Mandela na África do Sul
Publicidade
A romancista sul-africana Nadine Gordimer entregou nesta quarta-feira a Nelson Mandela a distinção de Embaixador da Consciência da organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional, classificando-o de "revolucionário que pertence ao mundo inteiro".
"Mandela foi e é um revolucionário no melhor sentido na palavra", declarou Gordimer, Prêmio Nobel de Literatura 1991, durante uma cerimônia na Fundação Nelson Mandela, em Johanesburgo.
Ao recordar a trajetória do herói da luta contra o apartheid que passou 27 anos na prisão, a escritora destacou sua independência intelectual e sua repulsa pelo "politicamente correto". "Ele fala abertamente das fragilidades do atual governo", destacou, recordando suas afirmações sobre a necessidade de combater com mais energia a pandemia da Aids.
Ao receber o prêmio, Mandela, 88, destacou novamente a necessidade de lutar contra a Aids, seu principal objetivo desde que se aposentou da vida política em 1999. "São as mulheres que pagam o preço maior da Aids", declarou o ex-presidente de um dos países mais afetados pela pandemia, com 5,5 milhões de pessoas infectadas em uma população de 47 milhões.
O nome do prêmio concedido a Mandela é inspirado num poema escrito para a Anistia Internacional pelo poeta irlandês Seamus Heaney, "Sobre a República da Consciência".
Vaclav Havel, ex-presidente da República Tcheca, foi o primeiro a receber esta distinção em 2003, antes de Mary Robinson, ex-Alta Comissária para os Direitos Humanos das Nações Unidas, em 2004, e depois o grupo de rock irlandês U2, em 2005.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice