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01/11/2006
-
16h48
da France Presse, em Havana
Realizando um sonho de Compay Segundo (1907-2003), parentes e amigos do músico inauguraram em Havana a casa-museu que perpetua sua memória.
"Estamos cumprindo um desejo antigo do nosso querido Compay Segundo", disse seu filho mais velho, Salvador Repilado, no ato de abertura da casa-museu, inaugurada pelo ministro cubano da Cultura, Abel Prieto.
Segundo Salvador, seu pai comentou em uma ocasião seu desejo de "que quando tivesse cumprido seu ciclo vital, sua memória se perpetuasse em uma casa modesta, onde seus amigos pudessem lembrá-lo por meio de suas fotos e artigos pessoais".
Em apenas três meses, a família de Compay Segundo e o Centro Provincial de Música Ignacio Piñeiro organizaram o pequeno museu na casa de Miramar, bairro residencial no oeste de Havana, onde o músico viveu entre 1999 e 2003.
O museu ocupa a sala, dois corredores, um quarto e um salão para projeções --na outra parte do imóvel vivem Salvador e a família--, e exibe instrumentos, objetos pessoais, além de homenagens e prêmios concedidos ao artista.
As boas-vindas são dadas pelo armónico, espécie de violão de quatro cordas criado por Compay, instrumento que usava para fazer suas músicas --trabalho que lhe deu um Grammy em 1998. Há também o clarinete que tocou em sua juventude em Santiago de Cuba (sudeste), um umidificador (caixa para guardar charutos) e dois dos chapéus que costumava usar em seus shows, entre outros objetos pessoais.
Fotos expostas no museu mostram Compay conversando com o convalescente líder cubano Fidel Castro, o papa João Paulo 2º, a lenda viva da canção francesa, Charles Aznavour, o "salsero" dominicano Johnny Ventura, a diva do Buena Vista Social Club, Omara Portuondo, e a 'prima ballerina assoluta' de Cuba, Alicia Alonso.
Outras fotos resumem sua carreira artística de 81 anos, que terminou com sua morte aos 95 anos, em 13 de junho de 2003 --apenas seis anos depois de ter conquistado a fama internacional e levando sua música para outros 40 países do mundo, principalmente europeus.
Especial
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Havana inaugura casa-museu de Compay Segundo
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Realizando um sonho de Compay Segundo (1907-2003), parentes e amigos do músico inauguraram em Havana a casa-museu que perpetua sua memória.
"Estamos cumprindo um desejo antigo do nosso querido Compay Segundo", disse seu filho mais velho, Salvador Repilado, no ato de abertura da casa-museu, inaugurada pelo ministro cubano da Cultura, Abel Prieto.
Segundo Salvador, seu pai comentou em uma ocasião seu desejo de "que quando tivesse cumprido seu ciclo vital, sua memória se perpetuasse em uma casa modesta, onde seus amigos pudessem lembrá-lo por meio de suas fotos e artigos pessoais".
Em apenas três meses, a família de Compay Segundo e o Centro Provincial de Música Ignacio Piñeiro organizaram o pequeno museu na casa de Miramar, bairro residencial no oeste de Havana, onde o músico viveu entre 1999 e 2003.
O museu ocupa a sala, dois corredores, um quarto e um salão para projeções --na outra parte do imóvel vivem Salvador e a família--, e exibe instrumentos, objetos pessoais, além de homenagens e prêmios concedidos ao artista.
As boas-vindas são dadas pelo armónico, espécie de violão de quatro cordas criado por Compay, instrumento que usava para fazer suas músicas --trabalho que lhe deu um Grammy em 1998. Há também o clarinete que tocou em sua juventude em Santiago de Cuba (sudeste), um umidificador (caixa para guardar charutos) e dois dos chapéus que costumava usar em seus shows, entre outros objetos pessoais.
Fotos expostas no museu mostram Compay conversando com o convalescente líder cubano Fidel Castro, o papa João Paulo 2º, a lenda viva da canção francesa, Charles Aznavour, o "salsero" dominicano Johnny Ventura, a diva do Buena Vista Social Club, Omara Portuondo, e a 'prima ballerina assoluta' de Cuba, Alicia Alonso.
Outras fotos resumem sua carreira artística de 81 anos, que terminou com sua morte aos 95 anos, em 13 de junho de 2003 --apenas seis anos depois de ter conquistado a fama internacional e levando sua música para outros 40 países do mundo, principalmente europeus.
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