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13/11/2006
-
09h23
EDER CHIODETTO
Colaboração para a Folha de S.Paulo
Para a itinerância da mostra "O Brasil de Marc Ferrez", os técnicos do Instituto Moreira Salles, detentor do acervo do fotógrafo, precisaram resolver a problemática questão do binômio entre exibir e preservar um patrimônio raro e antigo.
Resolveu-se não expor os originais, que devem ficar permanentemente conservados em baixas temperaturas e exposto o mínimo possível à luz.
No entanto, ao mesmo tempo, a mostra deveria trazer à tona as imagens tais quais elas foram feitas por Marc Ferrez, para preservar as mesmas qualidades pictóricas da época. Simplesmente fazer novas cópias a partir de scanner desfiguraria completamente as imagens em relação aos originais.
Foi então que a sede do instituto se transformou num verdadeiro laboratório do século 19, reproduzindo toda a técnica de cópia fotográfica tal qual Ferrez utilizava.
Para a fixação e melhor definição da imagem, Ferrez e os fotógrafos do período utilizavam a albumina extraída da claro do ovo, que com o tempo dava à cópia um tom meio amarelado. Para as cópias da exposição, os técnicos do IMS necessitaram quebrar centenas de ovos. As gemas, não utilizadas no processo, foram enviadas para uma cozinheira, que as devolvia para a equipe em forma de muitos quindins.
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Para a itinerância da mostra "O Brasil de Marc Ferrez", os técnicos do Instituto Moreira Salles, detentor do acervo do fotógrafo, precisaram resolver a problemática questão do binômio entre exibir e preservar um patrimônio raro e antigo.
Resolveu-se não expor os originais, que devem ficar permanentemente conservados em baixas temperaturas e exposto o mínimo possível à luz.
No entanto, ao mesmo tempo, a mostra deveria trazer à tona as imagens tais quais elas foram feitas por Marc Ferrez, para preservar as mesmas qualidades pictóricas da época. Simplesmente fazer novas cópias a partir de scanner desfiguraria completamente as imagens em relação aos originais.
Foi então que a sede do instituto se transformou num verdadeiro laboratório do século 19, reproduzindo toda a técnica de cópia fotográfica tal qual Ferrez utilizava.
Para a fixação e melhor definição da imagem, Ferrez e os fotógrafos do período utilizavam a albumina extraída da claro do ovo, que com o tempo dava à cópia um tom meio amarelado. Para as cópias da exposição, os técnicos do IMS necessitaram quebrar centenas de ovos. As gemas, não utilizadas no processo, foram enviadas para uma cozinheira, que as devolvia para a equipe em forma de muitos quindins.
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