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27/11/2006 - 10h09

Rio e Salvador recebem 2º Fórum Cultural Mundial nesta semana

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da Efe, no Rio de Janeiro

Expressões artísticas de mais de 40 países estão presentes no 2º Fórum Cultural Mundial, que acontece nesta semana no Rio de Janeiro e em Salvador.

Os organizadores do evento calculam que cerca de 150 mil pessoas assistirão à programação do fórum, que começou no Rio na sexta-feira e encerrará suas atividades na cidade na próxima quinta-feira. Em seguida, o evento continuará em Salvador, entre os dias 1º e 3 de dezembro.

A realização do evento, cuja primeira edição foi feita em São Paulo, em 2004, é uma iniciativa de organizações da sociedade civil que têm o apoio do Ministério da Cultura e de outras entidades oficiais.

O fórum inclui uma convenção global, na qual serão discutidos assuntos relacionados à cultura contemporânea --entre eles, identidade, diversidade e desenvolvimento. Haverá também uma programação artística e uma série de eventos associados.

"Identidade cultural corresponde, na prática, à identidade nacional. Valorizar a cultura é valorizar o que é nação, o que é cada um de nós", disse em uma palestra o ministro da Cultura, Gilberto Gil, presidente honorário do fórum.

A diversidade cultural defendida pelo evento tornou possível que, de um mesmo ato, participassem o espírito clássico da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, a banda Afro Lata --formada por jovens de Vigário Geral-- e o pianista e compositor congolês Ray Lema, radicado na França.

A convenção global analisará nos próximos dias a situação e as perspectivas da cultura em todo o mundo em um ciclo de palestras que abordarão temas como direitos culturais e marcos jurídicos, o acesso à cultura e os diálogos entre os países do sul.

Serão discutidos também a relação entre a arte e a cidadania, as economias criativas, as estratégias de desenvolvimento cultural, os direitos culturais das minorias, as culturas indígenas e seus desafios contemporâneos e a identidade cultural dos povos de língua portuguesa.

O fórum inclui, além disso, debates sobre hegemonia e diversidade cultural, o papel do Estado na formulação de políticas culturais, democratização e comunicação, a circulação e o intercâmbio de obras de arte e a cultura da paz.

O evento traz ainda exposições, como a da 6ª Bienal Africana de Fotografia, realizada em 2005 em Bamaco --capital do Mali--, um ciclo de documentários e espetáculos de música, teatro e dança.
 

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