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30/11/2006
-
10h57
da France Presse, em Berlim
O ator americano Leonardo DiCaprio, 32, afirma que rodar na África seu último filme o modificou. No continente, ele diz ter descoberto "o alcance da miséria" no continente e o "indescritível luxo" da vida no Ocidente.
DiCaprio conheceu ex-meninos soldados de Moçambique, entre eles alguns que tiveram os braços cortados, durante as filmagens de "Diamante de Sangue" ("The Blood Diamond"), fita de Edward Zwick que aborda o tema das guerras civis financiadas pelo tráfico de diamantes.
"Se não tivesse visto isso com meus próprios olhos, não poderia imaginar o alcance da miséria", disse o ator em entrevista publicada na edição de quinta-feira da revista alemã "Bunte". "E percebi o indescritível luxo em que vivemos no Ocidente", acrescentou o artista.
DiCaprio também contou ter se impressionado com a alegria que viu entre os moradores durante as filmagens em Moçambique e África do Sul e como inclusive as vítimas de crimes e doenças faziam celebrações inesquecíveis. "Esse espírito de festa é um alívio para o inferno em que muita dessa gente vive. Qualquer festa de Hollywood se ofusca em comparação."
No filme, que tem estréia prevista para 8 de dezembro nos Estados Unidos (e que chega em janeiro ao Brasil), DiCaprio interpreta um mercenário sul-africano que se vê mergulhado na guerra civil de Serra Leoa dos anos 90. Os conflitos na Libéria e em Serra Leoa, em que o comércio de diamantes teve um papel importante, ocasionaram a morte de 400 mil pessoas entre 1989 e 2003.
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Leonardo DiCaprio diz que trabalhar na África o modificou
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O ator americano Leonardo DiCaprio, 32, afirma que rodar na África seu último filme o modificou. No continente, ele diz ter descoberto "o alcance da miséria" no continente e o "indescritível luxo" da vida no Ocidente.
DiCaprio conheceu ex-meninos soldados de Moçambique, entre eles alguns que tiveram os braços cortados, durante as filmagens de "Diamante de Sangue" ("The Blood Diamond"), fita de Edward Zwick que aborda o tema das guerras civis financiadas pelo tráfico de diamantes.
"Se não tivesse visto isso com meus próprios olhos, não poderia imaginar o alcance da miséria", disse o ator em entrevista publicada na edição de quinta-feira da revista alemã "Bunte". "E percebi o indescritível luxo em que vivemos no Ocidente", acrescentou o artista.
DiCaprio também contou ter se impressionado com a alegria que viu entre os moradores durante as filmagens em Moçambique e África do Sul e como inclusive as vítimas de crimes e doenças faziam celebrações inesquecíveis. "Esse espírito de festa é um alívio para o inferno em que muita dessa gente vive. Qualquer festa de Hollywood se ofusca em comparação."
No filme, que tem estréia prevista para 8 de dezembro nos Estados Unidos (e que chega em janeiro ao Brasil), DiCaprio interpreta um mercenário sul-africano que se vê mergulhado na guerra civil de Serra Leoa dos anos 90. Os conflitos na Libéria e em Serra Leoa, em que o comércio de diamantes teve um papel importante, ocasionaram a morte de 400 mil pessoas entre 1989 e 2003.
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