Publicidade
Publicidade
01/12/2006
-
12h21
da Efe, em Washington
O escritor peruano Mario Vargas Llosa chamou hoje de "uma palhaçada" a série de mobilizações promovidas pelo candidato esquerdista à Presidência mexicana Andrés Manuel López Obrador, que denunciou uma fraude nas eleições em que foi derrotado.
Vargas Llosa descreveu como "antidemocrático" o comportamento do líder do Partido da Revolução Democrática (PRD), que se autoproclamou presidente, negando-se a reconhecer sua derrota.
"O México não pode cair num populismo tão absolutamente anacrônico, de democracia nas ruas", disse o escritor à imprensa em Washington, após uma conferência no Instituto Cato, um centro de estudos que promove o livre mercado. "Eu espero que isso vá desinflando cada vez mais. É uma palhaçada lamentável, que só pode prejudicar o país inteiro", acrescentou.
López Obrador liderou um movimento de protesto que bloqueou o centro da Cidade do México durante um mês e meio.
Nesta sexta-feira, Felipe Calderón, vencedor das eleições de 2 de julho, toma posse. Ele ficou pouco mais de 200 mil votos à frente de López Obrador, num total de 41 milhões.
"Calderón parece um liberal moderno e ao mesmo tempo muito consciente do problema social enorme, da pobreza, das enormes desigualdades, da corrupção. Acho que o México entra num período que pode ser muito positivo", elogiou Vargas Llosa.
O escritor, que disputou as eleições de seu país em 1990 com uma plataforma a favor do livre mercado, mas perdeu para Alberto Fujimori, também comentou o muro que os Estados Unidos pretendem construir em parte da fronteira com o México.
"O muro me parece um disparate. O que me tranqüiliza é que tenho a certeza absoluta de que ele nunca será construído. Ele vai ser uma espécie de ficção política", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Mario Vargas Llosa
Leia o que já foi publicado sobre López Obrador
Mario Vargas Llosa diz que López Obrador faz "palhaçadas"
Publicidade
O escritor peruano Mario Vargas Llosa chamou hoje de "uma palhaçada" a série de mobilizações promovidas pelo candidato esquerdista à Presidência mexicana Andrés Manuel López Obrador, que denunciou uma fraude nas eleições em que foi derrotado.
Vargas Llosa descreveu como "antidemocrático" o comportamento do líder do Partido da Revolução Democrática (PRD), que se autoproclamou presidente, negando-se a reconhecer sua derrota.
"O México não pode cair num populismo tão absolutamente anacrônico, de democracia nas ruas", disse o escritor à imprensa em Washington, após uma conferência no Instituto Cato, um centro de estudos que promove o livre mercado. "Eu espero que isso vá desinflando cada vez mais. É uma palhaçada lamentável, que só pode prejudicar o país inteiro", acrescentou.
López Obrador liderou um movimento de protesto que bloqueou o centro da Cidade do México durante um mês e meio.
Nesta sexta-feira, Felipe Calderón, vencedor das eleições de 2 de julho, toma posse. Ele ficou pouco mais de 200 mil votos à frente de López Obrador, num total de 41 milhões.
"Calderón parece um liberal moderno e ao mesmo tempo muito consciente do problema social enorme, da pobreza, das enormes desigualdades, da corrupção. Acho que o México entra num período que pode ser muito positivo", elogiou Vargas Llosa.
O escritor, que disputou as eleições de seu país em 1990 com uma plataforma a favor do livre mercado, mas perdeu para Alberto Fujimori, também comentou o muro que os Estados Unidos pretendem construir em parte da fronteira com o México.
"O muro me parece um disparate. O que me tranqüiliza é que tenho a certeza absoluta de que ele nunca será construído. Ele vai ser uma espécie de ficção política", afirmou.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice