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08/12/2006 - 09h37

Trama de "O Ilusionista" guarda surpresas e truques na cartola

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SÉRGIO RIZZO
do Guia da Folha

Era mais fácil a vida dos mágicos no século 19, ao menos em relação à crença do público em seus truques. Antes da criação do cinema, pertencia a eles a primazia de lidar com o potencial ilusório das imagens, explorando a idéia de que nem tudo é exatamente o que parece. Eisenheim (Edward Norton), o personagem central de "O Ilusionista", faz valer essa vantagem para se tornar uma celebridade em Viena, na década de 1870.

Divulgação
Dirigido por Neil Burger, "O Ilusionista" é baseado em conto de Steven Millhauser
Dirigido por Neil Burger, "O Ilusionista" é baseado em conto de Steven Millhauser
Seu número mais polêmico traz ao palco imagens de pessoas que, supostamente, estão mortas. Atrações como essa chamam a atenção não só do público mais popular mas também do príncipe herdeiro (Rufus Sewell), de sua noiva (Jessica Biel) e do chefe de polícia da cidade (Paul Giamatti). A partir desse quarteto, constrói-se um pequeno mistério que se explica apenas no final.

Baseado em conto de Steven Millhauser, o diretor e roteirista Neil Burger (que fez antes o inédito "Interview with the Assassin", sobre o assassinato de John Kennedy) se aproveita do pano de fundo histórico --a então recente formação do Império Austro-Húngaro-- para dar um pouco de substância política a uma trama que, sabiamente, deixa de lado os truques de Eisenheim para se ocupar dos que a própria narrativa tem a oferecer.

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