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23/12/2006 - 09h27

Diário traz história de Courtney Love por meio de rabiscos

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MARCO AURÉLIO CANÔNICO
da Folha de S.Paulo, em Londres

Cantora, atriz, junkie, ex-stripper, viúva de um ícone do rock, mãe: são diversas as facetas que compõem Courtney Love, e todas elas aparecem em fotos e anotações de seu primeiro livro.

"Dirty Blond - The Diaries of Courtney Love" (Picador, 292 págs.), lançado na Europa e nos EUA (e ainda sem previsão para o Brasil), é uma "coleção do que ficou para trás em minha vida até agora e do que estou disposta a dividir", segundo a própria Love.

Organizada em forma de diário manuscrito, com recortes, rabiscos, fotos e pedaços de anotações que Love foi juntando ao longo da vida, a obra serviria para desvendar o caminho da cantora rumo à salvação.

"Depois de tantos anos ruins (e eu tive alguns) queria me definir, bem ou mal, como sou, penso e me comporto. Meus valores mudaram drasticamente ao longo dos anos; hoje sou uma budista praticante, sóbria e macrobiótica."

O problema é que os diários de Love são tão inconsistentes que mesmo um livro em que ela é personagem secundária, como o de Everett True sobre o Nirvana, permite saber mais sobre ela.

De interessante, além das fotos inéditas com Kurt Cobain e a filha Frances Bean, os diários têm documentos como uma carta para Kim Gordon (Sonic Youth), pedindo para que ela produzisse o disco de estréia do Hole --o que ela acabou fazendo.

Há também o que parece ser um bilhete de despedida para um suicídio que acabou não acontecendo, endereçado ao marido e à filha, em 1994: "Por favor perdoem-me. Vocês são belos demais para mim". Por fim, há letras de músicas de seu próximo álbum, "How Dirty Girls Get Clean".

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