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24/12/2006 - 10h28

Extras em DVD amplificam besteirol do clássico do Monty Python

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SÉRGIO RIZZO
da Folha de S.Paulo

Os Cavaleiros que Dizem Ni falam japonês e o dia-a-dia na festiva Távola Redonda é recriado com bonecos de Lego na 'edição extraordinariamente de luxo' de 'Em Busca do Cálice Sagrado' (1975), besteirol antológico que tornou o grupo inglês Monty Python popular também fora do Reino Unido e dos EUA.

O filme já havia sido lançado em DVD no Brasil, mas apenas com trailers entre os extras.

Agora, ele é que se tornou quase um apêndice da vasta seleção de atrações especiais reunidas para celebrar o já consolidado status 'cult' dessa paródia sobre o rei Arthur, a corte de Camelot e o Santo Graal.

Na temporada em que 'O Código Da Vinci' foi um êxito de bilheteria ao levar a sério a busca pelo que seria --com variações que incomodaram setores da Igreja Católica-- o cálice sagrado, fica ainda mais divertido lembrar como o tema já havia sido transformado em pó pelo humor iconoclasta do Monty Python.

A gozação começa com Arthur (Graham Chapman), rei dos bretões, recrutando cavaleiros para a corte de Camelot. Sua jornada o reunirá a Sir Lancelot (John Cleese), Sir Robin (Eric Idle) e Sir Bedevere (Terry Jones), entre outros atrapalhados cavaleiros, e o levará a enfrentar os franceses, um coelho mortífero e diversos percalços.

Documentários

Cada um dos seis integrantes do grupo --os demais são Terry Gilliam, que divide a direção com Jones, e Michael Palin-- interpreta vários papéis.

O sexteto assina o roteiro, cuja estrutura se assemelha a quadros de humor que se sucedem como nos programas de TV que revelaram o grupo no final dos anos 60. As circunstâncias de realização de 'Em Busca do Cálice Sagrado' são exploradas, em especial, por dois documentários incluídos no disco de extras: um programa da BBC transmitido em 19 de dezembro de 1974, com entrevistas feitas durante as filmagens, e um retorno de parte da equipe aos cenários, 25 anos depois.

O pacote 'sério' traz ainda algo que o tempo se encarregou de também deixar engraçado: a crítica dedicada ao filme pelo boletim de maio de 1975 do British Film Institute, peça de humor involuntário (e um tanto britânico, no mau sentido) que sintetiza como o Monty Python, hoje 'clássico', navegava contra a corrente. Muito mais volumoso, no entanto, é o material extra que procura se integrar ao tom de paródia de 'Em Busca do Cálice Sagrado', sem alcançar o tempo todo o mesmo resultado.

Os números musicais são isolados em videoclipes com legendas para 'cantar junto', por exemplo, e um quiz oferece testes de conhecimentos com diferentes graus de dificuldade.

Entre as principais curiosidades, o 'storyboard' (desenho prévio de seqüências) de cenas que não chegaram a ser filmadas, como a da luta contra uma lesma gigante.

E, claro, a dublagem em japonês para as cenas da chegada ao castelo sob domínio francês, no início, e a dos Cavaleiros que Dizem Ni. Parece coisa do Monty Python, mas não é.

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