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28/12/2006 - 12h25

Especial sobre Elis Regina tem participação de Maria Rita

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KÁTIA NOGUEIRA DE MELLO
do Agora

Vai ao ar hoje, às 21h55 na Rede Globo, o especial "Por Toda Minha Vida", um "docudrama" que vai mostrar a trajetória da cantora Elis Regina. Misturando ficção, realidade e depoimentos de quem conviveu com a "Pimentinha", o especial homenageia a intérprete, cuja morte completa 25 anos em janeiro, com uma surpresa: Maria Rita faz uma participação cantando uma música "secreta" que foi sucesso na voz da mãe.

"Eu esperava o momento certo para cantar as canções da minha mãe. Tinha que ser mesmo em uma homenagem para ela, acho que já é uma boa hora. Mas não posso falar qual música é. Será surpresa", diz Maria Rita, que sempre evitou comparações com a mãe. Mas a cantora aproveita para derrubar esperanças: "Não esperem que eu continue cantando essa música nos meus shows e em nenhuma outra ocasião, porque isso nao vai acontecer".

Além de Maria Rita, participarão dando depoimentos amigos, familiares e pessoas que acompanharam a cantora, como o compositor Nelson Motta, Gilberto Gil, Milton Nascimento e --mais uma surpresa-- Ercy Carvalho Costa, mãe de Elis.

As cenas sobre a Pimentinha vão abordar a primeira fase de sua vida, dos 12 aos 19 anos, onde Elis será representada pela atriz Bianca Comparatto, que fez Maria João em "Belíssima", e, na segunda fase, que vai dos 20 aos 36 anos, será vivida pela atriz Hermilla Guedes, protagonista do longa-metragem "O Céu de Suely", estreante na televisão.

"Foi uma responsabilidade imensa para uma estréia. Não é uma personagem que você dá forma, Elis é um ídolo, é conhecida por todos, tem um jeito que eu tenho que reproduzir. Fiz 'fono' pra perder o sotaque, estudei os gestos, o jeito de dançar e de cantar. Foi difícil, mas estou feliz", diz Hermilla.

Bianca também sofreu. "Eu amo a Elis. Eu ia interpretar algumas canções, mas acabei dublando. Ela é melhor, né?", brinca.

25 anos

O especial "Por Toda Minha Vida" marca os 25 anos da morte de Elis Regina. A intérprete morreu aos 36 anos, em 19 de janeiro de 1982, supostamente por complicações que envolveram overdose de cocaína e abuso de álcool.

Gaúcha de Porto Alegre, Elis começou a cantar aos 11 anos na rádio Farroupilha AM. É a partir daí que o "docudrama" vai pontuar a vida da cantora, que em 1961 gravou seu primeiro disco, "Viva a Brotolândia".

Em 1964, mudou para o Sudeste, vencendo, em 65, o primeiro Festival de Música Popular Brasileira com a música de Edu Lobo e Vinicius de Moraes, "Arrastão". A partir dessa apresentação, a carreira de Elis só cresceu.

Na década de 70, aprimorou sua voz, chegando ao auge com o espetáculo "Falso Brilhante", que depois virou disco.

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