Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
04/01/2007 - 19h52

Suécia acusa músico do ABBA de sonegar mais de US$ 2 milhões

Publicidade

da Folha Online

O governo da Suécia acusa o ex-integrante do ABBA, Bjorn Ulvaeus, 61, de ter sonegado US$ 2,1 milhões ao não declarar royalties provenientes dos hits do grupo em décadas anteriores.

De acordo com a Associated Press, está é a segunda vez que receita federal sueca acusa o cantor de não ter declarado royalties.

Victor Palm, um fiscal da receita, disse que Ulvaeus estava "pagando menos imposto" do que deveria, acrescentando que as autoridades suspeitam os pagamentos tenham sido feitos em companhias que operam em paraísos fiscais.

O contador de Ulvaeus não quis comentar o caso.

No ano passado, as autoridades cobraram quase US$ 13 milhões em impostos do ex-vocalista, relativas a contratos assinados antes de ele ter se mudado para a Inglaterra em 1984.

A receita federal sueca concordou, contudo, em reduzir sua cobrança para cerca de US$ 9,5 milhões, mas Ulvaeus apelou da decisão. Não está claro se a corte irá considerar a apelação.

Ulvaeus foi co-fundador do ABBA em 1966 com Benny Anderson. O quarteto, que também incluía as cantoras Agnetha Faltskog e Anni-Frid Lyngstad, teve uma sucessão de hits que inclui "Dancing Queen", "Mamma Mia" e "Take a Chance on Me".

O grupo, que se apresentou como um conjunto pela última vez em 1982, vendeu mais de 370 milhões de discos por todo mundo.

Anni-Frid Lyngstad (mais conhecida como Frida Lyngstad), ex-componente do quarteto musical ABBA, também deverá pagar 12 milhões de coroas suecas (1,3 milhão de euros) ao Fisco da Suécia por falta de pagamento de impostos e juros de seus "royalties".

A Fazenda, que também reivindica 87 milhões de coroas (9,3 milhões de euros) de outro membro do Abba, Bjorn Ulvaeus, acusa Lyngstad de transferir os "royalties" pelos temas do popular grupo a uma empresa que ela possui no Panamá para evadir impostos, informou o jornal sueco "Dagens Nyheter".

Lyngstad vive na Suíça há anos, por isso está isenta de declarar impostos na Suécia a título pessoal, mas a Fazenda considera que deve fazê-lo pela companhia panamenha com relação aos "royalties" do período 2000-2002, já que estes pertencem à empresa fonográfica Abba Polar, com sede no país escandinavo.

A empresa panamenha, da qual Lyngstad é a única acionista, apelou aos tribunais da decisão do Fisco, informou o "Dagens Nyheter".

Com Associated Press

Leia mais
  • Suécia terá museu dedicado ao grupo Abba

    Especial
  • Leia tudo o que já foi publicado sobre o ABBA
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página