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19/01/2007
-
09h38
BRUNO YUTAKA SAITO
do Guia da Folha
Desde que "Toy Story" (95) redefiniu os rumos da animação para uma geração de crianças hiperativas e conseguiu reaproximar os adultos do gênero, filmes como "As Aventuras de Azur & Asmar" parecem ser feitos no século passado.
Mas calma. A produção do francês Michel Ocelot ("Kirikou e a Feiticeira", 98) não tem nada de ingênuo ou ultrapassado. Consegue, de uma tacada só, ser uma fábula das boas, daquelas que fazem qualquer criança sonhar com reinos mágicos, e não fazer feio ao lado de um filme "adulto", como "Babel", também sobre intolerância racial.
Branco e de olhos azuis, Azur é filho de um nobre. Negro, Asmar é filho da ama-de-leite Jenane, que cuida dos meninos sem pensar em diferenças raciais. Harmonia apenas entre o trio: logo, Jenane e o filho serão expulsos do país e enviados "para o outro lado do mar". Já adolescentes, os antigos irmãos terão um reencontro nada amistoso.
Ocelot não determina países nem época, mas fica claro que o choque é entre um Ocidente branco e um Oriente islâmico. A história fascina, diverte, enche os olhos de belas imagens e cenários e é informativa, sem ser pedante, coisa que acaba enfraquecendo a mensagem de qualquer alma bem intencionada.
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Com belas imagens, animação "Azur & Asmar" fascina e informa
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Desde que "Toy Story" (95) redefiniu os rumos da animação para uma geração de crianças hiperativas e conseguiu reaproximar os adultos do gênero, filmes como "As Aventuras de Azur & Asmar" parecem ser feitos no século passado.
Mas calma. A produção do francês Michel Ocelot ("Kirikou e a Feiticeira", 98) não tem nada de ingênuo ou ultrapassado. Consegue, de uma tacada só, ser uma fábula das boas, daquelas que fazem qualquer criança sonhar com reinos mágicos, e não fazer feio ao lado de um filme "adulto", como "Babel", também sobre intolerância racial.
Branco e de olhos azuis, Azur é filho de um nobre. Negro, Asmar é filho da ama-de-leite Jenane, que cuida dos meninos sem pensar em diferenças raciais. Harmonia apenas entre o trio: logo, Jenane e o filho serão expulsos do país e enviados "para o outro lado do mar". Já adolescentes, os antigos irmãos terão um reencontro nada amistoso.
Ocelot não determina países nem época, mas fica claro que o choque é entre um Ocidente branco e um Oriente islâmico. A história fascina, diverte, enche os olhos de belas imagens e cenários e é informativa, sem ser pedante, coisa que acaba enfraquecendo a mensagem de qualquer alma bem intencionada.
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