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22/01/2007
-
11h50
da Ansa, em Sydney
Uma nova polêmica sobre o patriotismo acaba de tomar a Austrália em um contexto pouco provável, o maior concerto de rock do ano, conhecido como Big Day Out. Os organizadores do evento proibiram a bandeira da Austrália nos locais dos shows para evitar conflitos raciais.
Depois de brigas entre torcedores croatas e sérvia na semana passada durante o Aberto da Austrália em Melbourne e tumultos em 2005 entre jovens surfistas de origem libanesa na praia de Cronulla em Sydney, os organizadores do concerto baniram a bandeira nacional, alegando que ela pode incitar o ódio.
"A bandeira já foi usada como símbolo de racismo mascarado de patriotismo, algo que não pretendemos tolerar", disse Ken West, produtor do evento que começou ontem na Gold Coast em Queensland com um público de 50 mil fãs. O evento segue para Sydney na quinta-feira, depois Melbourne, Adelaide e Perth.
West se disse preocupado com brigas entre torcedores no Aberto da Austrália e problemas na praia de Cronulla há um ano, quando jovens que carregavam uma bandeira australiana atacaram outros jovens supostamente vindos do Oriente Médio, que chegaram à praia vindos da periferia de Sydney.
A decisão suscitou protestos de líderes políticos, principalmente o primeiro-ministro conservador John Howard. Segundo o primeiro-ministro, a idéia de proibir a bandeira é "estúpida e ofensiva". "Os organizadores não deveriam impor suas opiniões políticas pessoais a jovens que querem se divertir em um concerto de música", disse. Pedir que não levem a bandeira não é uma maneira de evitar conflitos como o caso de Cronulla, acrescentou Howard. "A culpa não era da bandeira, mas de quem violou a lei. As bandeiras não têm pernas e braços."
O Big Day Out deste ano terá a presença da banda de heavy metal Tool, da Califórnia, o grupo de Las Vegas The Killers, a londrina Lily Allen e os maiores nomes do rock australiano, entre eles Jet, The Vines e You Am I.
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Depois de brigas entre torcedores croatas e sérvia na semana passada durante o Aberto da Austrália em Melbourne e tumultos em 2005 entre jovens surfistas de origem libanesa na praia de Cronulla em Sydney, os organizadores do concerto baniram a bandeira nacional, alegando que ela pode incitar o ódio.
"A bandeira já foi usada como símbolo de racismo mascarado de patriotismo, algo que não pretendemos tolerar", disse Ken West, produtor do evento que começou ontem na Gold Coast em Queensland com um público de 50 mil fãs. O evento segue para Sydney na quinta-feira, depois Melbourne, Adelaide e Perth.
West se disse preocupado com brigas entre torcedores no Aberto da Austrália e problemas na praia de Cronulla há um ano, quando jovens que carregavam uma bandeira australiana atacaram outros jovens supostamente vindos do Oriente Médio, que chegaram à praia vindos da periferia de Sydney.
A decisão suscitou protestos de líderes políticos, principalmente o primeiro-ministro conservador John Howard. Segundo o primeiro-ministro, a idéia de proibir a bandeira é "estúpida e ofensiva". "Os organizadores não deveriam impor suas opiniões políticas pessoais a jovens que querem se divertir em um concerto de música", disse. Pedir que não levem a bandeira não é uma maneira de evitar conflitos como o caso de Cronulla, acrescentou Howard. "A culpa não era da bandeira, mas de quem violou a lei. As bandeiras não têm pernas e braços."
O Big Day Out deste ano terá a presença da banda de heavy metal Tool, da Califórnia, o grupo de Las Vegas The Killers, a londrina Lily Allen e os maiores nomes do rock australiano, entre eles Jet, The Vines e You Am I.
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