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23/01/2007 - 10h51

Setor fonográfico brasileiro se une em busca de destaque no Midem

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da France Presse, em Cannes

A música brasileira mostrou que não se baseia exclusiva ou majoritariamente no samba graças à presença de diferentes companhias e estilos no Mercado Internacional do Disco e da Edição Musical (Midem), a maior feira da indústria fonográfica, que está sendo realizada em Cannes (sul da França).

Neste ano, 19 gravadoras integram o pavilhão brasileiro no Midem, que acontece entre os dias 21 e 25 de janeiro e do qual participam cerca de dez mil profissionais da indústria musical e do entretenimento.


Várias instituições públicas e associações fonográficas se uniram na iniciativa "Músicadobrasil", que mostra os sons do país em Cannes. As gravadoras oferecem um amplo panorama da música brasileira, que inclui pop, reggae, música eletrônica e a chamada "música de autor", assim como os sons de raízes populares no país, como o forró, o choro, o sertanejo e a tropicália, além da bossa nova.

Mercado

Assim como em outros países, o impacto da distribuição de músicas pela internet, tanto de maneira legal quanto ilegal, abalou a indústria fonográfica no Brasil, controlada por grandes companhias, embora a participação das independentes esteja crescendo.

Na falta de dados mais recentes, em 2005 o setor fonográfico brasileiro gerou um volume de negócios de US$ 300 milhões, uma queda de quase 13% em relação ao ano anterior. Quanto à venda de CDs, DVDs ou vídeos, a queda foi maior, de 20%, ao se situar um pouco abaixo de 53 milhões de unidades.

O dado mais revelador é que a Polícia Federal apreendeu 33 milhões de discos e DVDs piratas durante todo o ano, segundo dados divulgados pela representação brasileira.

O volume de negócios deixa o Brasil na décima posição na classificação da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), com forte presença de música nacional, que monopoliza 80% do mercado, contra 20% de autores estrangeiros.

Um dado significativo é que o preço dos CDs tem 40% de impostos, o que levou as companhias a pedir a redução da quantia ao ministro de Cultura, Gilberto Gil, que se comprometeu em analisar o assunto.

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