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07/02/2007
-
12h49
da Efe, em Washington
A Câmara dos Representantes (deputados) dos Estados Unidos aprovou ontem, por unanimidade, um projeto de lei bipartidário que autoriza a criação de um museu latino no país.
O projeto de lei, promovido pela republicana Ileana Ros-Lehtinen (Flórida) e pelo democrata Xavier Becerra (Califórnia), ainda tem de ser aprovado pelo Senado para que se transforme em lei.
No Senado, o democrata Ken Salazar (Colorado) e o republicano Mel Martínez (Flórida) apresentaram uma versão semelhante à aprovada pela Câmara que já conta com 20 patrocinadores.
Se for aprovado pelo Congresso, o projeto de lei permitirá a criação do primeiro Museu Nacional do Latino Americano. Mas antes disso, o projeto tem de atravessar um processo burocrático, com a votação por deputados e senadores da criação da instituição de arte.
O projeto de lei estipula que uma comissão especial, composta por 23 especialistas, irá apresentar ao Congresso um plano para a criação de um museu dedicado à arte, história e cultura da comunidade hispânica nos EUA.
O plano sobre a viabilidade do novo museu, que a comissão deverá entregar em um prazo de 24 meses depois da promulgação da lei, incluirá tópicos sobre a arrecadação de fundos e a cooperação dos setores público e privado.
A comunidade latina, que tem cerca de 44 milhões de pessoas, é a minoria que mais cresce nos Estados Unidos. Os hispânicos fizeram valiosas contribuições a este grande país, e esse projeto de lei irá garantir que essas contribuições sejam reconhecidas e divulgadas", disse Ros-Lehtinen em comunicado. "O museu latino será, para as futuras gerações, um símbolo positivo e encorajador dos desafios que os hispânicos enfrentaram e superaram" no país, acrescentou.
Becerra elogiou a aprovação da medida, ao lembrar que os museus dos EUA "omitem um reconhecimento das contribuições significativas dos latinos à história e à cultura do país". A medida é o primeiro passo para "corrigir a omissão e assegurar que o mosaico que se apresenta nos museus de Washington reflita verdadeiramente os EUA", afirmou o deputado.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os latinos e os EUA
EUA devem criar seu primeiro museu nacional latino-americano
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A Câmara dos Representantes (deputados) dos Estados Unidos aprovou ontem, por unanimidade, um projeto de lei bipartidário que autoriza a criação de um museu latino no país.
O projeto de lei, promovido pela republicana Ileana Ros-Lehtinen (Flórida) e pelo democrata Xavier Becerra (Califórnia), ainda tem de ser aprovado pelo Senado para que se transforme em lei.
No Senado, o democrata Ken Salazar (Colorado) e o republicano Mel Martínez (Flórida) apresentaram uma versão semelhante à aprovada pela Câmara que já conta com 20 patrocinadores.
Se for aprovado pelo Congresso, o projeto de lei permitirá a criação do primeiro Museu Nacional do Latino Americano. Mas antes disso, o projeto tem de atravessar um processo burocrático, com a votação por deputados e senadores da criação da instituição de arte.
O projeto de lei estipula que uma comissão especial, composta por 23 especialistas, irá apresentar ao Congresso um plano para a criação de um museu dedicado à arte, história e cultura da comunidade hispânica nos EUA.
O plano sobre a viabilidade do novo museu, que a comissão deverá entregar em um prazo de 24 meses depois da promulgação da lei, incluirá tópicos sobre a arrecadação de fundos e a cooperação dos setores público e privado.
A comunidade latina, que tem cerca de 44 milhões de pessoas, é a minoria que mais cresce nos Estados Unidos. Os hispânicos fizeram valiosas contribuições a este grande país, e esse projeto de lei irá garantir que essas contribuições sejam reconhecidas e divulgadas", disse Ros-Lehtinen em comunicado. "O museu latino será, para as futuras gerações, um símbolo positivo e encorajador dos desafios que os hispânicos enfrentaram e superaram" no país, acrescentou.
Becerra elogiou a aprovação da medida, ao lembrar que os museus dos EUA "omitem um reconhecimento das contribuições significativas dos latinos à história e à cultura do país". A medida é o primeiro passo para "corrigir a omissão e assegurar que o mosaico que se apresenta nos museus de Washington reflita verdadeiramente os EUA", afirmou o deputado.
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