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12/02/2007
-
14h51
da Folha Online
com Reuters, em Berlim
Sharon Stone afirmou estar bastante satisfeita em representar uma mulher que sofre de depressão em seu último trabalho, "Quando um homem cai na floresta" (When a Man Falls in the Forest), porque seu papel contesta o que ela descreveu como "a sociedade movida a Prozac".
O filme compete no Festival de Cinema de Berlim, onde foi exibido nesta segunda-feira, reunindo a estrela de Hollywood, que também é produtora executiva do longa, e o diretor Ryan Eslinger, em seu segundo trabalho.
Eslinger baseou o título de seu filme na charada popular que questiona se quando uma árvore cai em uma floresta no momento em que ninguém está presente para ouvir, se ela realmente faz barulho ("if a tree falls in a forest and nobody is around to hear it fall, does it make a sound?").
O longa apresenta três personagens, levantando questões existenciais, relacionamentos e o sentimento de culpa. Sharon Stone faz o papel de Karen, uma mulher de meia-idade que se sente isolada da sociedade e desenvolve uma cleptomania (impulsos para roubar objetos) para escapar de sua vida monótona. Seu parceiro Gary (Timothy Hutton) tenta reascender a antiga paixão, enquanto Bill (Dylan Baker) é um zelador solitário.
"Se uma pessoa passa pela vida sem conhecer realmente a ninguém, será que essa pessoa existe?", pergunta Eslinger no longa de baixo orçamento.
"Todo o mundo passa por fases em sua vida em que sente que está desaparecendo, quando lhe parece que ninguém os está enxergando ou ouvindo", disse Stone, a jornalistas em Berlim. "Acho que essa é uma sensação muito presente na meia-idade", afirmou a atriz de 48 anos.
A atriz acredita que seu papel contesta o comportamento esperado das pessoas. "A experiência foi um divisor de águas pra mim. Acho que vivemos em uma sociedade movida a Prozac, temos diretrizes em relação a como devemos reagir às coisas e que sentimentos devemos ter."
Stone foi questionada se a incomoda o fato de ser lembrada por sua atuação no blockbuster de 1992 "Instinto Selvagem" (pela cena em que ela cruza e descruza as pernas). "Acho que todo o mundo tem um filme que marca um momento de avanço, o filme que permite que você continue a atuar em outros filmes, aquele que lhe permite fazer e financiar outros trabalhos", afirmou Stone.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Sharon Stone
Sharon Stone interpreta mulher deprimida e contesta "sociedade-Prozac"
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com Reuters, em Berlim
Sharon Stone afirmou estar bastante satisfeita em representar uma mulher que sofre de depressão em seu último trabalho, "Quando um homem cai na floresta" (When a Man Falls in the Forest), porque seu papel contesta o que ela descreveu como "a sociedade movida a Prozac".
Fabrizio Bensch/Reuters |
Atriz americana Sharon Stone sorri durante coletiva de "When A Man Falls In The Forest" |
Eslinger baseou o título de seu filme na charada popular que questiona se quando uma árvore cai em uma floresta no momento em que ninguém está presente para ouvir, se ela realmente faz barulho ("if a tree falls in a forest and nobody is around to hear it fall, does it make a sound?").
O longa apresenta três personagens, levantando questões existenciais, relacionamentos e o sentimento de culpa. Sharon Stone faz o papel de Karen, uma mulher de meia-idade que se sente isolada da sociedade e desenvolve uma cleptomania (impulsos para roubar objetos) para escapar de sua vida monótona. Seu parceiro Gary (Timothy Hutton) tenta reascender a antiga paixão, enquanto Bill (Dylan Baker) é um zelador solitário.
"Se uma pessoa passa pela vida sem conhecer realmente a ninguém, será que essa pessoa existe?", pergunta Eslinger no longa de baixo orçamento.
"Todo o mundo passa por fases em sua vida em que sente que está desaparecendo, quando lhe parece que ninguém os está enxergando ou ouvindo", disse Stone, a jornalistas em Berlim. "Acho que essa é uma sensação muito presente na meia-idade", afirmou a atriz de 48 anos.
A atriz acredita que seu papel contesta o comportamento esperado das pessoas. "A experiência foi um divisor de águas pra mim. Acho que vivemos em uma sociedade movida a Prozac, temos diretrizes em relação a como devemos reagir às coisas e que sentimentos devemos ter."
Stone foi questionada se a incomoda o fato de ser lembrada por sua atuação no blockbuster de 1992 "Instinto Selvagem" (pela cena em que ela cruza e descruza as pernas). "Acho que todo o mundo tem um filme que marca um momento de avanço, o filme que permite que você continue a atuar em outros filmes, aquele que lhe permite fazer e financiar outros trabalhos", afirmou Stone.
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