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14/02/2007
-
15h32
da Folha Online
O cineasta Carlos Coimbra, conhecido por seus filmes de cangaço, morreu nesta quarta-feira, aos 81 anos, na Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo. O horário e local do velório e enterro ainda não foram definidos.
Segundo Aníbal Massaini Neto, diretor da Cinearte e amigo de Coimbra, o cineasta foi levado na noite de terça-feira à Santa Casa, após sentir-se mal.
A assessoria de imprensa do hospital informou que Coimbra chegou ao local com uma trombose aguda nos membros inferiores, sendo submetido a uma cirurgia vascular de urgência de mais de sete horas, à qual não resistiu.
"A ex-mulher [Aparecida] e a filha dele moram nos Estados Unidos, e o único filho, Cláudio, que mora no Rio, chegou em São Paulo só à tarde. O enterro deve ocorrer apenas amanhã ou depois, quando elas chegarem ao Brasil", explicou Massaini à Folha Online.
Natural de Campinas, interior de São Paulo, Coimbra começou no cinema como figurante. Mais tarde, seguiu carreira como montador, roteirista, produtor e diretor, principalmente entre as décadas de 50 e 70.
Dentre os longas-metragens que dirigiu estão "A Morte Comanda o Cangaço" (1960), "Corisco, o Diabo Loiro" (1969), "Iracema, a Virgem dos Lábios de Mel" (1979), "Signo de Escorpião" (1974), "Lampião, Rei do Cangaço" (1964) e "Independência ou Morte" (1972), seu filme mais famoso, lançado durante a ditadura Médici com Tarcísio Meira vivendo dom Pedro 1º e Glória Menezes como a Marquesa de Santos.
Como montador, participou de títulos como "O Pagador de Promessas" (1962), de Anselmo Duarte, filme que ganhou a Palma de Ouro em Cannes, e "O Marginal" (1974), de Carlos Manga; como produtor, tomou parte de longas como "O Santo Milagroso" (1966) e "Madona de Cedro" (1968).
Em 1997, Carlos Coimbra voltaria à direção com o remake de "O Cangaceiro" (1997). Por problemas de saúde, no entanto, o filme passou às mãos de Aníbal Massaini ("Pelé Eterno").
Confira a filmografia de Coimbra como diretor e roteirista:
- "Os Campeões" (1982)
- "Iracema, a Virgem dos Lábios de Mel" (1979)
- "O homem de Papel" (1976)
- "O Signo de Escorpião" (1974)
- "Independência ou Morte" (1972)
- "Se Meu Dólar Falasse" (1970)
- "Corisco, o Diabo Loiro" (1969)
- "A Madona de Cedro" (1968)
- "Cangaceiros de Lampião" (1967)
- "O Santo Milagroso" (1966)
- "Lampião, o Rei do Cangaço" (1964)
- "A Morte Comanda o Cangaço" (1960)
- "Crepúsculo de Ódios" (1958)
- "Dioguinho" (1957)
- "Padroeira do Brasil" (1956)
- "Armas da Vingança" (1955)
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O cineasta Carlos Coimbra, conhecido por seus filmes de cangaço, morreu nesta quarta-feira, aos 81 anos, na Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo. O horário e local do velório e enterro ainda não foram definidos.
Segundo Aníbal Massaini Neto, diretor da Cinearte e amigo de Coimbra, o cineasta foi levado na noite de terça-feira à Santa Casa, após sentir-se mal.
A assessoria de imprensa do hospital informou que Coimbra chegou ao local com uma trombose aguda nos membros inferiores, sendo submetido a uma cirurgia vascular de urgência de mais de sete horas, à qual não resistiu.
Divulgação |
Tarcísio Meira fez "Independência ou Morte" |
Natural de Campinas, interior de São Paulo, Coimbra começou no cinema como figurante. Mais tarde, seguiu carreira como montador, roteirista, produtor e diretor, principalmente entre as décadas de 50 e 70.
Dentre os longas-metragens que dirigiu estão "A Morte Comanda o Cangaço" (1960), "Corisco, o Diabo Loiro" (1969), "Iracema, a Virgem dos Lábios de Mel" (1979), "Signo de Escorpião" (1974), "Lampião, Rei do Cangaço" (1964) e "Independência ou Morte" (1972), seu filme mais famoso, lançado durante a ditadura Médici com Tarcísio Meira vivendo dom Pedro 1º e Glória Menezes como a Marquesa de Santos.
Como montador, participou de títulos como "O Pagador de Promessas" (1962), de Anselmo Duarte, filme que ganhou a Palma de Ouro em Cannes, e "O Marginal" (1974), de Carlos Manga; como produtor, tomou parte de longas como "O Santo Milagroso" (1966) e "Madona de Cedro" (1968).
Em 1997, Carlos Coimbra voltaria à direção com o remake de "O Cangaceiro" (1997). Por problemas de saúde, no entanto, o filme passou às mãos de Aníbal Massaini ("Pelé Eterno").
Confira a filmografia de Coimbra como diretor e roteirista:
- "Os Campeões" (1982)
- "Iracema, a Virgem dos Lábios de Mel" (1979)
- "O homem de Papel" (1976)
- "O Signo de Escorpião" (1974)
- "Independência ou Morte" (1972)
- "Se Meu Dólar Falasse" (1970)
- "Corisco, o Diabo Loiro" (1969)
- "A Madona de Cedro" (1968)
- "Cangaceiros de Lampião" (1967)
- "O Santo Milagroso" (1966)
- "Lampião, o Rei do Cangaço" (1964)
- "A Morte Comanda o Cangaço" (1960)
- "Crepúsculo de Ódios" (1958)
- "Dioguinho" (1957)
- "Padroeira do Brasil" (1956)
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