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15/02/2007
-
16h17
da Folha Online
O cantor, compositor e pianista Johnny Alf, 77, considerado um dos precursores da bossa nova, está internado desde a última sexta-feira (9). Até terça-feira ele estava no Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese, em São Paulo, onde deu entrada com hipertensão; à tarde, porém, ele foi transferido para o Hospital Mário Covas, em Santo André.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Saúde, o quadro de Alf é estável, ele está lúcido e consciente, mas não há previsão de alta. Segundo o último boletim médico, "foi detectado déficit motor e sensitivo nas pernas, em conseqüência de metástase que ocasionou uma compressão da região medular".
Como precursor da bossa nova --são 53 de carreira e 47 dedicados ao gênero--, Johnny Alf é aclamado por grandes nomes do movimento, como João Gilberto e Dolores Duran.
Com formação de piano clássico na adolescência, Alf se profissionalizou na noite de Copacabana, em que conheceu e tornou-se amigo de Dolores Duran, João Gilberto e João Donato.
O músico rapidamente tornou-se um nome lendário --suas temporadas na primeira metade dos anos 50 reuniam na platéia ouvintes como Tom Jobim, Sylvia Telles, Baden Powell, Roberto Menescal e Alaíde Costa, entre outros.
Com influências jazzísticas de George Shearing, Cole Porter e Nat King Cole, o piano de Alf influencia legiões de cantores e pianistas não só no Brasil, mas em todo o mundo. "Eu ouvia muito Sarah Vaughan e Nat King Cole, cantava muito o repertório deles na boate. Aí, aprendi a usar o jazz como cobertura na minha música", disse ele à Folha no início de 2006.
Nascido Alfredo José da Silva, no Rio, Johnny Alf veio morar em São Paulo em 1955, onde vive até hoje. Em mais de cinco décadas de carreira, criou célebres composições como "Rapaz de Bem" e "Eu e a Brisa", sua canção mais famosa.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Johnny Alf
Sem previsão de alta, músico Johnny Alf é transferido de hospital
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O cantor, compositor e pianista Johnny Alf, 77, considerado um dos precursores da bossa nova, está internado desde a última sexta-feira (9). Até terça-feira ele estava no Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese, em São Paulo, onde deu entrada com hipertensão; à tarde, porém, ele foi transferido para o Hospital Mário Covas, em Santo André.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Saúde, o quadro de Alf é estável, ele está lúcido e consciente, mas não há previsão de alta. Segundo o último boletim médico, "foi detectado déficit motor e sensitivo nas pernas, em conseqüência de metástase que ocasionou uma compressão da região medular".
Divulgação |
Johnny Alf, 77, foi internado em São Paulo |
Com formação de piano clássico na adolescência, Alf se profissionalizou na noite de Copacabana, em que conheceu e tornou-se amigo de Dolores Duran, João Gilberto e João Donato.
O músico rapidamente tornou-se um nome lendário --suas temporadas na primeira metade dos anos 50 reuniam na platéia ouvintes como Tom Jobim, Sylvia Telles, Baden Powell, Roberto Menescal e Alaíde Costa, entre outros.
Com influências jazzísticas de George Shearing, Cole Porter e Nat King Cole, o piano de Alf influencia legiões de cantores e pianistas não só no Brasil, mas em todo o mundo. "Eu ouvia muito Sarah Vaughan e Nat King Cole, cantava muito o repertório deles na boate. Aí, aprendi a usar o jazz como cobertura na minha música", disse ele à Folha no início de 2006.
Nascido Alfredo José da Silva, no Rio, Johnny Alf veio morar em São Paulo em 1955, onde vive até hoje. Em mais de cinco décadas de carreira, criou célebres composições como "Rapaz de Bem" e "Eu e a Brisa", sua canção mais famosa.
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