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23/02/2007
-
11h32
da Folha Online
O Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo enviou à Globo recomendação para que a emissora não leve ao ar o último capítulo de "Páginas da Vida", na próxima sexta, sem antes exibir cenas que mostrem que escolas não podem recusar a matrícula de crianças com deficiências e ficarem impunes, informa o colunista Daniel Castro na edição desta sexta-feira da Folha.
Em nota enviada hoje à imprensa, o MPF confirma as informações do colunista. Na novela, a menina Clara (Joana Mocarzel), que tem síndrome de Down, foi rejeitada por pelo menos uma escola de ensino regular. Mas a mãe adotiva da garota, Helena (Regina Duarte), simplesmente procurou outro colégio e não denunciou a escola que a discriminou.
"Caso o autor da novela e a emissora não queiram alterar os capítulos para a inclusão destas cenas, os autores da recomendação, a procuradora da República Eugênia Augusta Gonzaga Fávero, e o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, Sergio Gardenghi Suiama, sugerem que a Rede Globo exiba por três dias, junto aos créditos finais da novela, um texto esclarecendo que crianças e adolescentes com deficiência também têm direito inalienável de acesso às classes e escolas comuns da rede regular de ensino e que é dever dos pais e de seus responsáveis exigirem o cumprimento desse direito", cita a nota do MPF.
Segundo o Ministério Público, as duas "distorções" da novela (tratar a entrada de crianças com deficiência em escolas regulares como opção dos pais e não mencionar que uma escola que recusa crianças nessas condições é crime) reforçam o desconhecimento do público e das próprias autoridades sobre o tema e desestimulam os pais das crianças com deficiência a buscarem, das mais diversas maneiras, garantir a seus filhos o acesso às escolas comuns.
A Globo informou ontem que seu departamento jurídico está estudando a recomendação. Manoel Carlos, autor da novela, não se manifestou.
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Ministério Público pede para Globo alterar "Páginas da Vida"
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O Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo enviou à Globo recomendação para que a emissora não leve ao ar o último capítulo de "Páginas da Vida", na próxima sexta, sem antes exibir cenas que mostrem que escolas não podem recusar a matrícula de crianças com deficiências e ficarem impunes, informa o colunista Daniel Castro na edição desta sexta-feira da Folha.
Em nota enviada hoje à imprensa, o MPF confirma as informações do colunista. Na novela, a menina Clara (Joana Mocarzel), que tem síndrome de Down, foi rejeitada por pelo menos uma escola de ensino regular. Mas a mãe adotiva da garota, Helena (Regina Duarte), simplesmente procurou outro colégio e não denunciou a escola que a discriminou.
"Caso o autor da novela e a emissora não queiram alterar os capítulos para a inclusão destas cenas, os autores da recomendação, a procuradora da República Eugênia Augusta Gonzaga Fávero, e o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, Sergio Gardenghi Suiama, sugerem que a Rede Globo exiba por três dias, junto aos créditos finais da novela, um texto esclarecendo que crianças e adolescentes com deficiência também têm direito inalienável de acesso às classes e escolas comuns da rede regular de ensino e que é dever dos pais e de seus responsáveis exigirem o cumprimento desse direito", cita a nota do MPF.
Segundo o Ministério Público, as duas "distorções" da novela (tratar a entrada de crianças com deficiência em escolas regulares como opção dos pais e não mencionar que uma escola que recusa crianças nessas condições é crime) reforçam o desconhecimento do público e das próprias autoridades sobre o tema e desestimulam os pais das crianças com deficiência a buscarem, das mais diversas maneiras, garantir a seus filhos o acesso às escolas comuns.
A Globo informou ontem que seu departamento jurídico está estudando a recomendação. Manoel Carlos, autor da novela, não se manifestou.
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