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26/02/2007 - 18h37

Pesquisador italiano denuncia desaparecimento de peças de bronze

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da Efe, em Roma

Um pesquisador italiano denunciou o desaparecimento de dois escudos e uma lança, supostamente encontrados junto aos "Bronzes de Riace" --duas imponentes estátuas de guerreiros gregos resgatadas nas águas do sul da Itália em 1972--, informou hoje a imprensa local.

O arqueólogo Giuseppe Bragh assegura que tem uma série de fotografias e documentos que provam que, junto aos dois guerreiros gregos, também foram retirados do mar dois escudos e uma lança, assim como "provavelmente uma terceira estátua", que desapareceram misteriosamente.

O jornal local da região onde os "Bronzes" foram encontrados, "Quotidiano della Calabria", publicou recentemente os documentos recolhidos por Bragh, que afirma que a as esculturas dos guerreiros incluía um escudo e uma lança.

O Ministério da Cultura italiano pediu ao departamento de Polícia encarregado de bens culturais que recolha o material de Bragh e investigue o caso.

O ministro da Cultura, Francesco Rutelli, receberá Bragh na semana que vem para conversarem sobre os documentos em posse do pesquisador.

Entre as primeiras hipóteses levantadas pela imprensa local da Calábria, está a de que os achados arqueológicos caíram nas mãos de comerciantes de arte e foram vendidos no exterior.

Os dois guerreiros de bronze, intactos, foram achados por acaso em Riace Marina (Calábria, sul), no Mar Jônico, em 16 de agosto de 1972, e, após uma longa restauração, foram expostos no Museu Arqueológico de Reggio Calabria.

Segundo os estudiosos, as esculturas vêm das oficinas de discípulos do grego Fídias --outros as atribuem aos aprendizes de Míron--, e que foram feitas em torno do ano 400 antes de Cristo.

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