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12/03/2007
-
13h37
da France Presse, em Roma
O célebre quadro de Leonardo da Vinci "A anunciação" (1472-1476) deixou nesta segunda-feira (12) um museu em Florença, centro da Itália, e seguiu para Tóquio, Japão, onde será exposto, o que provocou críticas. A pintura a óleo de Leonardo da Vinci, um dos gênios do renascimento italiano, pintor, escultor, físico, arquiteto, escritor e músico, de 2,17 metros por 98 centímetros, foi retirado do museu por um grupo de técnicos especializados, que foram protegidos por policiais responsáveis pela segurança, passo a passo, do quadro.
Importantes medidas de segurança foram adotadas pelas autoridades italianas para proteger a obra, que partirá em um avião do aeroporto de Roma-Fiumicino.
O diretor do museu que exibia a obra, Antonio Natali, não quis assistir a retirada do quadro como forma de protesto, já que considera que o quadro é muito delicado para ser submetido a tal viagem.
"A anunciação" saiu três vezes do museu florentino desde que foi exibido pela primeira vez, em 1786. Em 1935 para ser exposto em Paris e em 1939 quando foi enviado para uma mostra em Milão. A pintura teve que passar a Segunda Guerra Mundial lá.
Depois que a obra foi instalada dentro de uma caixa especial, impermeabilizada e fabricada com material antifogo, nesta segunda-feira, o senador Paolo Amato, do partido Força Itália de Silvio Berlusconi, se acorrentou a uma das grades do museu para protestar contra "a arrogância" do ministro da Cultura de centro-esquerda, Francesco Rutelli.
A decisão de emprestar o quadro foi tomada pessoalmente pelo ministro Rutelli, apesar da opinião contrária do diretor do museu e do pedido público feito por centenas de intelectuais, entre eles o cineasta florentino Franco Zeffirelli, para que a obra não deixasse o museu.
"A anunciação" viajará amanhã (13)em um avião e será uma das grandes atrações da exposição "A primavera italiana" organizada em Tóquio.
A obra recebeu um seguro de 100 milhões de euros (cerca de R$ 276 milhões).
EspecialLeia o que já foi publicado sobre Leonardo da Vinci
Quadro de Leonardo da Vinci segue para Tóquio em meio a críticas
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O célebre quadro de Leonardo da Vinci "A anunciação" (1472-1476) deixou nesta segunda-feira (12) um museu em Florença, centro da Itália, e seguiu para Tóquio, Japão, onde será exposto, o que provocou críticas. A pintura a óleo de Leonardo da Vinci, um dos gênios do renascimento italiano, pintor, escultor, físico, arquiteto, escritor e músico, de 2,17 metros por 98 centímetros, foi retirado do museu por um grupo de técnicos especializados, que foram protegidos por policiais responsáveis pela segurança, passo a passo, do quadro.
Importantes medidas de segurança foram adotadas pelas autoridades italianas para proteger a obra, que partirá em um avião do aeroporto de Roma-Fiumicino.
O diretor do museu que exibia a obra, Antonio Natali, não quis assistir a retirada do quadro como forma de protesto, já que considera que o quadro é muito delicado para ser submetido a tal viagem.
"A anunciação" saiu três vezes do museu florentino desde que foi exibido pela primeira vez, em 1786. Em 1935 para ser exposto em Paris e em 1939 quando foi enviado para uma mostra em Milão. A pintura teve que passar a Segunda Guerra Mundial lá.
Depois que a obra foi instalada dentro de uma caixa especial, impermeabilizada e fabricada com material antifogo, nesta segunda-feira, o senador Paolo Amato, do partido Força Itália de Silvio Berlusconi, se acorrentou a uma das grades do museu para protestar contra "a arrogância" do ministro da Cultura de centro-esquerda, Francesco Rutelli.
A decisão de emprestar o quadro foi tomada pessoalmente pelo ministro Rutelli, apesar da opinião contrária do diretor do museu e do pedido público feito por centenas de intelectuais, entre eles o cineasta florentino Franco Zeffirelli, para que a obra não deixasse o museu.
"A anunciação" viajará amanhã (13)em um avião e será uma das grandes atrações da exposição "A primavera italiana" organizada em Tóquio.
A obra recebeu um seguro de 100 milhões de euros (cerca de R$ 276 milhões).
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