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16/03/2007
-
10h16
CHRISTIAN PETERMANN
do Guia da Folha
É uma autêntica sucessão de boas intenções e bons resultados: em 1977, a escritora Katherine Paterson publicou "Ponte para Terabítia" para ajudar seu filho pequeno a lidar com a dor da morte; 30 anos depois, ele próprio, David Paterson, é co-autor da transposição às telas do best-seller infanto-juvenil.
Esta fantasia se revela um simples e delicado elogio à imaginação e à vocação artística como apoios aos reveses da vida, dos mais passageiros aos mais trágicos.
O filme foca na bonita amizade entre a garota da cidade grande Leslie (AnnaSophia Robb, da nova versão de "A Fantástica Fábrica de Chocolate") e o menino interiorano Jess (Josh Hutcherson, de "ABC do Amor").
Eles criam de forma lúdica o mundo de Terabítia, onde são rei e rainha, com uma poesia e uma inocência que o espetáculo fantástico perdeu na Hollywood dos dias de hoje.
É nítida a inspiração da obra original em "As Crônicas de Nárnia", mas há uma preocupação cristalina com a defesa de bons ideais. Destaque para uma conversa bem escrita sobre a existência de Deus.
Parte do acerto no tom se deve à direção ligeira do húngaro Gabor Csupo, criador da série animada "Rugrats - Os Anjinhos", que estréia em longa-metragem com atores reais. Ele revela sensibili- dade no desenvolvimento da premissa.
Ajudam ainda no resultado os personagens bem defendidos pela graciosa Zooey Deschanel ("O Guia do Mochileiro das Galáxias"), como a professora de música, e por Bailee Madison, de sete anos, uma das quatro irmãs de Jess.
Recomenda-se apenas, se possível, optar pela versão legendada, para evitar a dublagem dos atores globais Pérola Faria e Rafael Almeida. O bom trabalho de Hutcherson não merece esse demérito.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Katherine Paterson
Leia o que já foi publicado sobre AnnaSophia Robb
Fantasia se revela elogio à imaginação em "Ponte para Terabítia"
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do Guia da Folha
É uma autêntica sucessão de boas intenções e bons resultados: em 1977, a escritora Katherine Paterson publicou "Ponte para Terabítia" para ajudar seu filho pequeno a lidar com a dor da morte; 30 anos depois, ele próprio, David Paterson, é co-autor da transposição às telas do best-seller infanto-juvenil.
Esta fantasia se revela um simples e delicado elogio à imaginação e à vocação artística como apoios aos reveses da vida, dos mais passageiros aos mais trágicos.
Divulgação |
Cena de filme que registra a amizade entre uma garota da cidade e um menino interiorano |
Eles criam de forma lúdica o mundo de Terabítia, onde são rei e rainha, com uma poesia e uma inocência que o espetáculo fantástico perdeu na Hollywood dos dias de hoje.
É nítida a inspiração da obra original em "As Crônicas de Nárnia", mas há uma preocupação cristalina com a defesa de bons ideais. Destaque para uma conversa bem escrita sobre a existência de Deus.
Parte do acerto no tom se deve à direção ligeira do húngaro Gabor Csupo, criador da série animada "Rugrats - Os Anjinhos", que estréia em longa-metragem com atores reais. Ele revela sensibili- dade no desenvolvimento da premissa.
Ajudam ainda no resultado os personagens bem defendidos pela graciosa Zooey Deschanel ("O Guia do Mochileiro das Galáxias"), como a professora de música, e por Bailee Madison, de sete anos, uma das quatro irmãs de Jess.
Recomenda-se apenas, se possível, optar pela versão legendada, para evitar a dublagem dos atores globais Pérola Faria e Rafael Almeida. O bom trabalho de Hutcherson não merece esse demérito.
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