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17/03/2007 - 22h22

"O Maior Amor do Mundo" ganha menção especial em Mar del Plata

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da Efe, em Mar del Plata

O filme brasileiro "O Maior Amor do Mundo", de Cacá Diegues, recebeu a Menção Especial no festival internacional de cinema de Mar del Plata, enquanto "O Céu de Suely", de Karim Ainouz, recebeu o mesmo reconhecimento na seção latino-americana.

O paraguaio "Tierra Roja" ("Terra Vermelha"), de Ramiro Gómez, dividiu a menção especial com "O Céu de Suely" na categoria latino-americana, vencida pelo filme argentino "M".

Entre os prêmios não oficiais, "O Céu de Suely" foi considerado o melhor filme de 2006 na região latino-americana pela Federação Internacional de Imprensa Cinematográfica.

O prêmio principal do festival, o Astor de Ouro, foi para o espanhol "Ficció", do diretor catalão Cesc Gay, enquanto "M", de Nicolás Prividera, ficou com o "Ernesto Che Guevara".

O prêmio do público foi para o filme "Ciudad en celo" ("Cidade em zelo"), co-produção hispânico-argentina dirigida pelo argentino Hernán Gaffet.

"Ficció" fala da crise criativa de um diretor de cinema que busca a inspiração perdida e dos sentimentos de confusão, angústia e solidão que homens e mulheres que chegaram aos 40 anos sofrem.

Cacá Diegues fazia parte do júri que premiou "M", um filme que aborda a ferida aberta pelos desaparecimentos ocorridos na última ditadura argentina (1976-1983) a partir do caso de uma mulher que foi seqüestrada.

Outro filme premiado na seção oficial foi "Jardins en automne" ("Jardins no outono"), co-produção de França, Itália e Rússia dirigida pelo georgiano Otra Iosseliani, que obteve o Prêmio Especial do Júri.

O Astor de Prata ao melhor diretor foi um prêmio partilhado entre a diretora italiana Marina Spada pelo filme "Come l'ombra" ("Como uma sombra") e o coreano Hong Sang-Soo, por "Woman on the beach" ("Mulher na praia").

O Astor de Prata à melhor atriz foi para a alemã Sandra Huller, pelo trabalho em "Madonnas", uma co-produção de Alemanha, Suíça e Bélgica dirigida por Maria Speth.

O argentino Carlos Resta, um dos protagonistas de "La peli", dirigida por Gustavo Postiglione, ganhou o Astor de Prata de melhor ator.

O Astor de Prata ao melhor roteiro também foi um prêmio partilhado, pelos georgianos Zaza Rusadze e Dito Tsintsadze, pelo filme alemão "Der mann von der Botschaft" ("O homem da embaixada").

Também entre os prêmios não oficiais, a Associação Católica Mundial Para a Comunicação entregou um prêmio Signis ao filme "Treinta años" ("Trinta anos"), do chileno Nicolás Lasnibat, por considerá-lo o melhor curta-metragem da seção "O que virá".

A mesma associação deu o seu Prêmio Especial a "4 de julio" ("4 de julho"), dos argentinos Juan Young e Pablo Zubizarreta.

A Associação Cronistas Cinematográficos da Argentina considerou que "Der mann von der Botschaft" ("O homem da embaixada") era o melhor longa-metragem da seção oficial, da qual participaram 16 filmes. "Ciudad en celo" levou a Menção Especial.

O Sindicato da Indústria Cinematográfica Argentina premiou "Tierra roja" como melhor filme documentário de temática social e humanista da seção latino-americana.

A comédia "Regresados" ("Retornados"), dos argentinos Flavio Nardini e Christian Bernard, também foi premiada pelo sindicato na categoria filme de ficção.

Especial
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