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23/03/2007
-
09h32
SÉRGIO RIZZO
do Guia da Folha
A julgar por "Como eu Festejei o Fim do Mundo" e "A Leste de Bucareste", ambos exibidos na Mostra Internacional de 2006, a distância histórica e o surgimento de uma nova geração de diretores possibilitaram ao cinema romeno tratar com humor --mas sem perder a dureza-- a queda do ditador Nicolae Ceausescu (1918-1989), que impôs ao país um quarto de século sob regime policial.
Em 22 de dezembro de 1989, Ceausescu convocou manifestação para apoiá-lo, mas terminou derrubado por ela.
"A Leste de Bucareste", que estréia hoje, se passa no 16º aniversário da insurreição popular, chamada pelos romenos de "revolução". Em uma pequena cidade do país, um programa de entrevistas conduzido pelo dono da emissora --ah, as maravilhas da privatização-- se propõe a discutir a participação dos moradores locais nos eventos de 1989.
Para que sejam considerados "revolucionários", eles precisariam ter saído às ruas antes que a rebelião em Bucareste estivesse consumada. Saíram? Essa dúvida se transforma, no longa de estréia do diretor e roteirista Corneliu Porumboiu, em pretexto para uma comédia insólita sobre como fantasmas do passado demoram a se retirar do cenário sociopolítico, e como os novos ares rapidamente envelhecem.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Nicolae Ceausescu
"A Leste de Bucareste" leva ao cinema queda de ditador romeno
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do Guia da Folha
A julgar por "Como eu Festejei o Fim do Mundo" e "A Leste de Bucareste", ambos exibidos na Mostra Internacional de 2006, a distância histórica e o surgimento de uma nova geração de diretores possibilitaram ao cinema romeno tratar com humor --mas sem perder a dureza-- a queda do ditador Nicolae Ceausescu (1918-1989), que impôs ao país um quarto de século sob regime policial.
Divulgação |
"A Leste de Bucareste" se passa no 16º aniversário da insurreição popular |
"A Leste de Bucareste", que estréia hoje, se passa no 16º aniversário da insurreição popular, chamada pelos romenos de "revolução". Em uma pequena cidade do país, um programa de entrevistas conduzido pelo dono da emissora --ah, as maravilhas da privatização-- se propõe a discutir a participação dos moradores locais nos eventos de 1989.
Para que sejam considerados "revolucionários", eles precisariam ter saído às ruas antes que a rebelião em Bucareste estivesse consumada. Saíram? Essa dúvida se transforma, no longa de estréia do diretor e roteirista Corneliu Porumboiu, em pretexto para uma comédia insólita sobre como fantasmas do passado demoram a se retirar do cenário sociopolítico, e como os novos ares rapidamente envelhecem.
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