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23/03/2007 - 15h02

Esboço de mural de Diego Rivera será exibido no México

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da Ansa, na Cidade do México

O esboço em tamanho natural de um mural desaparecido de Diego Rivera (1886-1957), procurado há muito tempo, será exibido pela primeira vez no México, quando a morte do legendário pintor completou 50 anos.

A obra, sob supervisão das autoridades culturais, intitulada "Pesadilla de guerra, sueño de paz", foi feita em 1952, mas, na época, seu "forte" conteúdo ideológico não permitiu sua exibição. Como protesto, Rivera permitiu que o mural fosse levado para a China. Quando retornava para o México, o mural se perdeu em algum lugar entre a Rússia e a Polônia.

Os 11 fragmentos do esboço serão exibidos no Palácio da Autonomia, da capital mexicana, até dia 29 de maio.

Héctor Palhares, curador da obra e do Museu Soumaya (patrocinador da mostra), recordou que, originalmente, o Instituto Nacional das Belas Artes encarregou o pintor de fazer a obra para a exposição "Vinte Séculos de Arte Mexicana", que seria levada para a Europa.

O estilo provocador de Rivera, além de sua filiação comunista, levou o pintor a incluir as imagens de José Stalin e Mao Tsé-tung, dividindo uma pomba da paz com três símbolos que representam os Estados Unidos, a Inglaterra e a França.

Palhares recordou que o mural ficou por mais de meio século nas mãos da discípula e ajudante de Diego Rivera, Rina Lazo, até o momento em que a obra foi posta à venda nos Estados Unidos. O museu Soumaya, propriedade do magnata mexicano Carlos Slim, decidiu comprá-la para seu acervo.

O esboço, feito em carvão sobre papel, mede 4,5 m de altura (com 10 m de largura) e, assim como o mural, já foi exibido no Museu de Arte Ponce, de Puerto Rico, no Centro Cultural Borges, da Argentina --assim como na Galeria Internacional do Museu de Washington, nos Estados Unidos.

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