Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
30/03/2007 - 11h38

"O Cadarço Laranja" usa tom nonsense para abordar tempo e espaço

Publicidade

GABRIELA ROMEU
do Guia da Folha

O espetáculo "O Cadarço Laranja", da companhia Teatro da Gioconda, aborda questões relacionadas ao espaço e ao tempo bem ao estilo enigmático e filosófico do inglês Lewis Carroll (1832-1898).

É em tom nonsense que a peça traz a história de H (Ernani Sanchez), rapaz que coleciona um cadarço de uma cor para cada dia da semana. No dia em que desaparece o laranja, H rompe sua repetição cotidiana e vai parar no Governo do Estado das Coisas Perdidas, um "País das Maravilhas" onde está tudo o que ainda não foi encontrado.

No reino do absurdo, H encontra Busco (Leandro Madeiros), responsável por etiquetar pentes, raquetes, penei ras, entre outros objetos que são perdidos e encontrados, e Luzia Cruzada (Isabel Rodolfo), personagem que explora poeticamente o universo das palavras.

A ausência de uma lógica linear pode deixar as crianças tão angustiadas quanto a garotinha que perguntava constantemente ao pai na platéia: "Acabou?". Sim, o espetáculo dirigido por Milton Morales Filho acaba --e bem-- ao retomar o fio da história (ou do tempo) na montagem marcada pelo experimentalismo.

"O Cadarço Laranja"
Onde: Cultura Inglesa Pinheiros (r. Dep. Lacerda Franco, 333, Pinheiros, região oeste, tel. 3814-0100). 193 lugares.
Quando:Sáb. e dom.: 16h. Até 6/5. 70 min. A partir de cinco anos.
Quanto: Ingr.: R$ 20

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre Lewis Carroll
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página