Publicidade
Publicidade
13/04/2007
-
13h41
MARCO ANTONIO JAYME
da Folha Online
Ontem, no Morumbi, em São Paulo, o Aerosmith provou que não é dado a arriscar. Preferiu os hits de FM aos clássicos hard rock dos anos 70.
O grupo da cidade de Boston (EUA) não lança um disco de inéditas desde "Just Push Play", de 2001. Tem no seu currículo nada menos que nove coletâneas. Mas quem quer saber? "Melhor ouvir baladas que desconhecidas" era a frase mais ouvida entre os pouco mais de 62 mil pagantes.
E hits não faltaram. Dos momentos hard rock, "Love in an Elevator" (que abriu a apresentação), "Dude (Looks Like a Lady)", "Rag Doll" e "Living on The Edge", todas foram cantadas em uníssono pela audiência. Em certas ocasiões, quase não se ouvia a voz do performático Steven Tyler devido à histeria coletiva.
Som ruim
O som foi de péssima qualidade durante boa parte do espetáculo. Baixa e embolada, a guitarra de Brad Whitford quase não era ouvida. Apenas a de Joe Perry, que aliás, mostrou-se um grande "showman" ao cantar "Baby, Please don't go" e "Stop Messin", dois ótimos clássicos do blues. Para completar, jogou-se na bateria de Joey Kramer depois de um ótimo solo.
As indefectíveis baladas, claro, tiveram no show seu grande espaço. "What it Takes", "Cryin", "Dream On", "I Don't Want To Miss a Thing" e "Jaded" derreteram os corações dos muitos casais presentes ao estádio.
Algumas "jams" aqui, outros solos ali. Tudo na mais fina sintonia e muitíssimo bem ensaiado. Sem novidades ou frescuras. Houve quem não gostasse de tanto virtuosismo, mas será que era hora de esperar algum lado B de algum disco perdido nos anos 70? Não.
O Aerosmith, veterano de longos anos e ex-adepto das drogas pesadas, já sabe como agradar a gregos e troianos. No bis, "Walk this Way", música do disco "Toys in the Attic" (1975) cujo cover do Run D.M.C. recolocou a banda no topo em 1986, foi a cereja no bolo. Para que arriscar?
Leia mais
The White Stripes divulga capa de sexto álbum
Ex-Spice Girl põe nome de Eddie Murphy em certidão de filha
Björk revela capa de novo álbum e lança primeiro single
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Aerosmith
Sem arriscar, Aerosmith prefere baladas a hard rock em show no Morumbi
Publicidade
da Folha Online
Ontem, no Morumbi, em São Paulo, o Aerosmith provou que não é dado a arriscar. Preferiu os hits de FM aos clássicos hard rock dos anos 70.
O grupo da cidade de Boston (EUA) não lança um disco de inéditas desde "Just Push Play", de 2001. Tem no seu currículo nada menos que nove coletâneas. Mas quem quer saber? "Melhor ouvir baladas que desconhecidas" era a frase mais ouvida entre os pouco mais de 62 mil pagantes.
E hits não faltaram. Dos momentos hard rock, "Love in an Elevator" (que abriu a apresentação), "Dude (Looks Like a Lady)", "Rag Doll" e "Living on The Edge", todas foram cantadas em uníssono pela audiência. Em certas ocasiões, quase não se ouvia a voz do performático Steven Tyler devido à histeria coletiva.
Sergio Carvalho/Folha Imagem |
Como de costume, Steven Tyler se mostrou performático na noite de quinta, em São Paulo |
Som ruim
O som foi de péssima qualidade durante boa parte do espetáculo. Baixa e embolada, a guitarra de Brad Whitford quase não era ouvida. Apenas a de Joe Perry, que aliás, mostrou-se um grande "showman" ao cantar "Baby, Please don't go" e "Stop Messin", dois ótimos clássicos do blues. Para completar, jogou-se na bateria de Joey Kramer depois de um ótimo solo.
As indefectíveis baladas, claro, tiveram no show seu grande espaço. "What it Takes", "Cryin", "Dream On", "I Don't Want To Miss a Thing" e "Jaded" derreteram os corações dos muitos casais presentes ao estádio.
Algumas "jams" aqui, outros solos ali. Tudo na mais fina sintonia e muitíssimo bem ensaiado. Sem novidades ou frescuras. Houve quem não gostasse de tanto virtuosismo, mas será que era hora de esperar algum lado B de algum disco perdido nos anos 70? Não.
O Aerosmith, veterano de longos anos e ex-adepto das drogas pesadas, já sabe como agradar a gregos e troianos. No bis, "Walk this Way", música do disco "Toys in the Attic" (1975) cujo cover do Run D.M.C. recolocou a banda no topo em 1986, foi a cereja no bolo. Para que arriscar?
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice