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20/04/2007 - 15h47

Em livro, Cicciolina diz que se mostrava como realmente era

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da Efe, em Roma

A atriz pornô Cicciolina não se arrepende de nada do que fez em sua vida, diz ela na autobiografia, que lançará no dia 24 de abril, intitulada "Per Amore e Per Forza".

05.fev.2002/AP
Cicciolina diz que era garota um pouco ingênua, cercada de imbecis
Cicciolina diz que era garota um pouco ingênua, cercada de imbecis
Cicciolina, 55, cujo nome verdadeiro é Ilona Staller, disse em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo semanário italiano "L'Espresso" que sua personagem "não era uma representação", mas que se mostrava como realmente era: "Uma garota espontânea, que gostava de sexo, de exibir seu erotismo e de transgredir o senso de pudor".

A atriz, de origem húngara, declarou ainda que, com Cicciolina, ajudou a "deslocar a linha do senso comum de pudor" numa Itália "falsamente puritana e clerical".

Hoje, ela diz que sua relação com a pornografia acabou, já que se dedica ao seu filho de 14 anos.

O filho da atriz teve o acesso a sites de sexo na internet bloqueado devido ao "risco de encontrar vídeos da mãe".

Mil e uma noites

Na entrevista, a ex-deputada do Parlamento italiano, que afirma nunca ter sido amada, define sua vida como "muito tormentosa e muito divertida". Na autobiografia, ela não relata suas experiências sexuais, sob o argumento de que não quis fazer "um livro de fofocas".

No entanto, na obra, Cicciolina conta que uma vez, quando estava em Las Vegas, ela e a também atriz pornô Moana Pozzi foram procuradas por dois sujeitos "de traços asiáticos para um trabalho muito particular": tinham que ir até o Irã, o país de origem dos homens, "para iniciar o filho do rei no mundo do amor".

O filho, segundo o semanário italiano, era Ciro Pahlevi, e com ele a atriz viveu uma "aventura incrível, no estilo 'As Mil e Uma Noites'".

No tempo que passou ao lado do herdeiro persa, Cicciolina ganhou "uma grande quantidade de jóias", que deu à mãe, para que ela pudesse vendê-las na Hungria.

A atriz declarou ainda que gostaria de voltar à política e que fosse rodado um filme sobre sua vida: com "uma menina belíssima e um pouco ingênua, como eu era, rodeada por um mundo de imbecis".

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