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30/04/2007 - 19h12

Japoneses passam mal ao assistir ao filme "Babel"

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da France Presse, em Tóquio

Sete pessoas reclamaram de náuseas e outros mal-estares enquanto assistiam ao filme "Babel", do mexicano Alejandro Gonzalez Iñárritu, em dois cinemas do Japão.

Acredita-se que a causa tenha sido uma cena em que a atriz japonesa Rinko Kikuchi, que interpreta uma colegial no filme, dança em uma boate com luzes piscantes por alguns minutos.

A cena fez cinco mulheres passarem mal no cinema Midland Square, na cidade de Nagoya (centro), no sábado, quando o filme estreou em todo o país. No domingo, um homem também informou sintomas similares depois de assistir ao filme no mesmo cinema. A informação é do gerente da sala de exibição, Toshiyuki Ichiji.

Divulgação
Atriz Rinko Kikuchi foi indicada ao Oscar por sua atuação no longa mexicano "Babel"
Atriz Rinko Kikuchi foi indicada ao Oscar por sua atuação no longa mexicano "Babel"
Em outro teatro na vizinha Yokkaichi, um idoso precisou se retirar da sala para descansar e se recuperar após assistir ao filme.

"Estamos distribuindo um panfleto alertando os espectadores a não focarem a tela e para desviarem o olhar durante a cena", disse Ichiji, acrescentando que às vezes o alerta também é feito verbalmente, antes da exibição.

Takashi Hattori, o gerente da companhia 109 Cinemas, em Yokkaichi, disse que se prepara para dar o mesmo alerta aos espectadores.

O filme, com Brad Pitt e Cate Blanchett no elenco, é uma história complexa sobre confrontos culturais e emocionais no atual mundo globalizado, ambientado em vários países e falado em cinco idiomas.

A fita recebeu sete indicações ao Oscar deste ano, inclusive para Kikuchi, relativamente desconhecida em seu país, cotada para o prêmio de melhor atriz coadjuvante.

O mal-estar lembrou um incidente registrado em dezembro de 1997, quando centenas de crianças em todo o Japão foram levadas ao hospital com convulsões após assistirem ao desenho animado "Pokémon", inspirado em um jogo da Nintendo.

Na época, alguns médicos afirmaram que as luzes brilhantes e coloridas da tela de televisão poderiam provocar sintomas semelhantes à epilepsia.

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