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04/05/2007
-
08h12
MÁRCIO DINIZ
da Folha Online, em Aracaju
A diversidade deu o tom no primeiro dia da mostra competitiva do 7º Curta-SE (Festival Luso-Brasileiro de Curtas-Metragens de Sergipe). Dos orixás à paixão de um homem pelos livros, passando pela história de um amor à distância e o questionamento da verdade foram os temas abordados nos cinco curtas exibidos na noite desta quinta-feira no Cinemark, em Aracaju.
A mostra competitiva de 35 mm começou com a exibição da animação "Yansan", de Carlos Eduardo Nogueira. Usando a linguagem dos animes japoneses, o filme conta de forma "picante" a história dos orixás Iansã, Ogum e Xangô envolvidos num triângulo amoroso e situada no Japão.
Na seqüência veio "O Homem Livro", de Anna Azevedo, que mostra a paixão de um homem pelos livros. O documentário fala da dedicação de Evando dos Santos e os seus 42 mil livros amontoados em sua casa no subúrbio do Rio. "Conheci o Evando por meio de um jornal de bairro. Desconfiei que por trás dessa história teria algo mais interessante do que o apenas juntar livros", disse a diretora sobre a idéia de produzir o documentário.
"Noite de Sexta, Manhã de Sábado", de Kleber Mendonça Filho, foi o terceiro curta exibido da noite. O filme narra o namoro entre um rapaz, que está em Recife, e uma jovem que mora em Kiev, na Ucrânia, por telefone. O filme recebeu o prêmio de melhor direção na semana passada no Cine-PE.
O penúltimo curta da noite foi o "Trecho", de Helvécio Marins e Clarissa Campolina, que acompanha a caminhada de um homem pelas estradas entre Belo Horizonte e Recife.
"No Princípio era o Verbo", de Virgínia Jorge, fechou o primeiro dia da mostra competitiva. O filme narra de forma bem-humorada três histórias que se desenrolam simultaneamente em um bar num dia de Carnaval e que tem como eixo principal o conceito sobre a verdade. O curta foi muito aplaudido pela platéia ao fim da exibição.
O longa-metragem "Cartola - Música para os Olhos", dos diretores Helvécio Marins e Hilton Lacerda, que conta a história de um dos mais importantes nome da música brasileira e um dos fundadores da Escola de Samba Mangueira, encerrou a segunda noite do Curta-SE 7.
Pela manhã ocorreram as mostras Informativa, Comunidade e Curta os Portugueses --foram exibidos 19 filmes para uma platéia forma em sua maioria por estudantes de escolas públicas de Aracaju.
Nesta sexta-feira acontece a mostra competitiva de vídeos, o Curta os Sergipanos e a segunda parte dos curtas produzidos em 35 mm.
Para a mostra competitiva deste ano foram selecionados 48 trabalhos entre os 486 inscritos. Eles concorrem em três categorias: 20 em 35 mm, 20 em vídeo e oito na Curta os Sergipanos --com trabalhos produzidos no Estado. O Curta-SE vai até domingo, quando serão anunciados os vencedores.
Como nas outras edições, a cidade de São Cristóvão, antiga capital e quarta cidade mais antiga do país, permanece como palco da Mostra Informativa Comunidade. A Novidade do 7º Curta-Se é a inclusão do município de Estância, que também terá a exibição de alguns trabalhos.
Abertura
A cerimônia de abertura da 7ª edição do Festival Luso-Brasileiro de Curtas-Metragens de Sergipe ocorreu na noite de quarta-feira e homenageou o cineasta Joaquim Pedro de Andrade com a exibição de "Cinema Novo". O longa-metragem "Cheiro do Ralo", de Heitor Dhalia, encerrou a noite.
O melhor curta em 35 mm será premiado com R$ 10 mil e o melhor trabalho sergipano com R$ 8 mil. Confira a programação no site www.curtase.org.br.
O jornalista Márcio Diniz viajou a Aracaju a convite da organização do festival
Especial
Leia o que já foi publicado sobre festival luso-brasileiro de cinema
Diversidade marca 1º dia do festival luso-brasileiro de cinema de Sergipe
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da Folha Online, em Aracaju
A diversidade deu o tom no primeiro dia da mostra competitiva do 7º Curta-SE (Festival Luso-Brasileiro de Curtas-Metragens de Sergipe). Dos orixás à paixão de um homem pelos livros, passando pela história de um amor à distância e o questionamento da verdade foram os temas abordados nos cinco curtas exibidos na noite desta quinta-feira no Cinemark, em Aracaju.
A mostra competitiva de 35 mm começou com a exibição da animação "Yansan", de Carlos Eduardo Nogueira. Usando a linguagem dos animes japoneses, o filme conta de forma "picante" a história dos orixás Iansã, Ogum e Xangô envolvidos num triângulo amoroso e situada no Japão.
Janaína Santos/Divulgação |
Cena do filme "Cartola - Música para os Olhos", exibido no Curta-SE 7 |
Na seqüência veio "O Homem Livro", de Anna Azevedo, que mostra a paixão de um homem pelos livros. O documentário fala da dedicação de Evando dos Santos e os seus 42 mil livros amontoados em sua casa no subúrbio do Rio. "Conheci o Evando por meio de um jornal de bairro. Desconfiei que por trás dessa história teria algo mais interessante do que o apenas juntar livros", disse a diretora sobre a idéia de produzir o documentário.
"Noite de Sexta, Manhã de Sábado", de Kleber Mendonça Filho, foi o terceiro curta exibido da noite. O filme narra o namoro entre um rapaz, que está em Recife, e uma jovem que mora em Kiev, na Ucrânia, por telefone. O filme recebeu o prêmio de melhor direção na semana passada no Cine-PE.
O penúltimo curta da noite foi o "Trecho", de Helvécio Marins e Clarissa Campolina, que acompanha a caminhada de um homem pelas estradas entre Belo Horizonte e Recife.
"No Princípio era o Verbo", de Virgínia Jorge, fechou o primeiro dia da mostra competitiva. O filme narra de forma bem-humorada três histórias que se desenrolam simultaneamente em um bar num dia de Carnaval e que tem como eixo principal o conceito sobre a verdade. O curta foi muito aplaudido pela platéia ao fim da exibição.
O longa-metragem "Cartola - Música para os Olhos", dos diretores Helvécio Marins e Hilton Lacerda, que conta a história de um dos mais importantes nome da música brasileira e um dos fundadores da Escola de Samba Mangueira, encerrou a segunda noite do Curta-SE 7.
Pela manhã ocorreram as mostras Informativa, Comunidade e Curta os Portugueses --foram exibidos 19 filmes para uma platéia forma em sua maioria por estudantes de escolas públicas de Aracaju.
Janaína Santos/Divulgação |
Público aguarda início da mostra competitiva de curtas em 35 mm no saguão do Cinemark |
Nesta sexta-feira acontece a mostra competitiva de vídeos, o Curta os Sergipanos e a segunda parte dos curtas produzidos em 35 mm.
Para a mostra competitiva deste ano foram selecionados 48 trabalhos entre os 486 inscritos. Eles concorrem em três categorias: 20 em 35 mm, 20 em vídeo e oito na Curta os Sergipanos --com trabalhos produzidos no Estado. O Curta-SE vai até domingo, quando serão anunciados os vencedores.
Como nas outras edições, a cidade de São Cristóvão, antiga capital e quarta cidade mais antiga do país, permanece como palco da Mostra Informativa Comunidade. A Novidade do 7º Curta-Se é a inclusão do município de Estância, que também terá a exibição de alguns trabalhos.
Abertura
A cerimônia de abertura da 7ª edição do Festival Luso-Brasileiro de Curtas-Metragens de Sergipe ocorreu na noite de quarta-feira e homenageou o cineasta Joaquim Pedro de Andrade com a exibição de "Cinema Novo". O longa-metragem "Cheiro do Ralo", de Heitor Dhalia, encerrou a noite.
O melhor curta em 35 mm será premiado com R$ 10 mil e o melhor trabalho sergipano com R$ 8 mil. Confira a programação no site www.curtase.org.br.
O jornalista Márcio Diniz viajou a Aracaju a convite da organização do festival
Especial
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