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06/05/2007 - 18h41

Família baladeira leva comboio de 30 pessoas ao Skol Beats

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SILAS MARTÍ
WILLIAN VIEIRA
Colaboração para a Folha de S.Paulo

Dos que ainda resistiam no palco principal do Skol Beats às 6h da manhã de sábado, depois de dois cancelamentos --Donnacha Costello e MSTRKRFT (pronuncia-se "masterkraft")--, a empresária Conceição Maciel, 52, era das mais animadas.

De gorro preto, casaco xadrez, óculos escuros e um cigarro na mão, ela acompanhava com atenção o techno progressivo do Life is a Loop --em família.

Conceição, acostumada a organizar grandes grupos para ir a raves, trouxe ao seu segundo Skol Beats cerca de 30 pessoas: o filho Mário, a namorada e os amigos do filho, o sobrinho e alguns empregados de sua firma de segurança, na Vila Mariana.

"A maioria dos amigos do meu filho não veio. É uma pena, se não, seriam mais de 50 pessoas", garante. Até o motoboy da empresa, contratado ontem, veio comemorar o novo emprego com a chefe. "Eu acho 'da hora' começar a trabalhar direto na balada", diz Caco Vasquez, 18.

O único da família que ficou de fora foi o marido de Conceição, Mário. "Ele ficou em casa dormindo, porque não gosta de dançar", brinca. "Só faltou o cachorro. Eu tenho um sheepdog de 17 anos, mas ele já está velhinho."

Dançando entre garotas com malabares coloridos e jovens exaustos sentados no chão, Conceição reclama do ritmo da festa, parado demais para ela."Esse negócio de dividir a festa em dois dias não está com nada. Acho melhor fazer num dia só, que é pra bombar mesmo."

E ela tem o senso crítico de uma veterana. "No ano passado eu achei melhor do que esse ano porque tinha psy [trance]", diz a empresária, baladeira assídua que não perde uma rave, de São Paulo ao Guarujá.

O vício em batidas eletrônicas faz toda a família Maciel --e seus agregados-- viajarem quilômetros em comboios de seis a dez carros. "Eu adoro isso, na minha época não tinha", diz sorridente, aproveitando as últimas horas e o sol da manhã do primeiro dia de festa.

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