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11/05/2007
-
08h47
da Ansa, em Turim
O dramaturgo italiano Dario Fo, Prêmio Nobel de Literatura em 1997, criticou na Itália, durante a Feira do Livro de Turim, o comportamento do papa Bento 16 durante sua visita ao Brasil. O escritor disse que o pontífice apareceu em público apenas por meio de "cúpulas blindadas". O evento literário foi inaugurado ontem.
No primeiro dia da Feira do Livro de Turim, no norte da Itália, Dario Fo falou sobre diversos temas religiosos e afirmou que o Papa não sabe como é "grotesco levar ao mundo a palavra de Deus desse modo", em referência ao que chamou de "cúpulas blindadas" que o pontífice utilizou em seus encontros com o público brasileiro.
"É preciso ironia, senso do grotesco para entender a realidade e esse Papa não me parece ter humor", afirmou.
O italiano revelou que está "relendo a Bíblia e preparando um livro sobre Jesus e as mulheres". "Se as relações verdadeiras que existiam entre Jesus, os apóstolos e as mulheres fossem lidas, se descobriria como as mulheres foram colocadas de lado nas versões da Bíblia", observou.
Dario Fo também teceu comentários sobre a crise do terrorismo, que envolve questões religiosas. "Hoje é muito perigoso ironizar o poder e quem senta à direita de Deus. Quem o fizer corre o risco de ser chamado de terrorista", disse o dramaturgo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Dario Fo
Na Feira do Livro de Turim, Dario Fo critica papa no Brasil
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O dramaturgo italiano Dario Fo, Prêmio Nobel de Literatura em 1997, criticou na Itália, durante a Feira do Livro de Turim, o comportamento do papa Bento 16 durante sua visita ao Brasil. O escritor disse que o pontífice apareceu em público apenas por meio de "cúpulas blindadas". O evento literário foi inaugurado ontem.
Francois Mori/AP |
Fo criticou cuidados de segurança de Bento 16 em sua visita ao Brasil |
"É preciso ironia, senso do grotesco para entender a realidade e esse Papa não me parece ter humor", afirmou.
O italiano revelou que está "relendo a Bíblia e preparando um livro sobre Jesus e as mulheres". "Se as relações verdadeiras que existiam entre Jesus, os apóstolos e as mulheres fossem lidas, se descobriria como as mulheres foram colocadas de lado nas versões da Bíblia", observou.
Dario Fo também teceu comentários sobre a crise do terrorismo, que envolve questões religiosas. "Hoje é muito perigoso ironizar o poder e quem senta à direita de Deus. Quem o fizer corre o risco de ser chamado de terrorista", disse o dramaturgo.
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