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11/05/2007 - 10h34

"A Morte de um Bookmaker Chinês" lembra vida real de Cassavetes

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SÉRGIO RIZZO
do Guia da Folha

Mr. Sophistication e suas De-Lovelies se apresentam todas as noites, sob direção musical de Tony Maggio, no palco do Crazy Horse West, clube noturno de Los Angeles que flerta perigosamente com a decadência, mas que resiste às intempéries porque é administrado com amor e devoção por seu dono, Cosmo Vitelli.

A seiva de vida que John Cassavetes (1929-1989) extrai desses personagens faz de "A Morte de um Bookmaker Chinês" (76) um de seus filmes mais impressionantes, e não só em virtude do patamar de excelência então alcançado pelo seu método de realização (seu longa anterior foi "Uma Mulher sob Influência").

A história de Cosmo (Ben Gazzara) evoca a do próprio Cassavetes: um homem e seu sonho, nadando contra a corrente, cercado de uma trupe na qual confia, prestigiado por um público fiel e persistente até o fim. O cineasta trata esse protagonista romântico --que se envolve em séria confusão a partir de dívidas de jogo-- com uma atenção exemplar.

Baseado em idéia para um policial "noir" que Cassavetes teve em conversa com Martin Scorsese, "Bookmaker" foi muito mal recebido na estréia. Remontado dois anos depois com cerca de 30 minutos a menos, encontrou, afinal, seu ponto.

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