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21/05/2007
-
19h22
MARY PERSIA
Editora-assistente de Ilustrada da Folha Online
A Prefeitura de São Paulo parece ter fechado as portas para o rap e principalmente para o Racionais MCs. O maior grupo de rap do Brasil não estará na próxima edição da Quebrada Cultural, evento promovido periodicamente pela administração do município em locais afastados do centro da capital.
Na última edição da Virada Cultural, um tumulto marcou o show do grupo liderado por Mano Brown e abriu discussões sobre a responsabilidade do rap e dos Racionais em torno de atos de violência.
Para apagar a má impressão, no lugar do rap entrou o reggae. Em vez de Racionais (que já participaram algumas vezes do evento), a grande atração do próximo domingo (27) na Quebrada será Andrew Tosh, filho do lendário Peter Tosh (1944-1987), já conhecido por seu show na Virada Cultural. De voz e visual impressionantemente parecidos com os de seu pai, o regueiro deve fazer uma apresentação "na paz" na Vila Maria (zona norte de SP), onde estará um dos três palcos do evento.
Tanto os Racionais quanto grupos ligados a eles não irão se apresentar nos shows da prefeitura. É o caso do Rosana Bronk's e UTime (de Pixote), que recentemente lançaram seus discos pelo selo Cosa Nostra, da turma de Brown, e que também já haviam participado da Quebrada. Até Rappin Hood, sempre na paz de trocar idéias com todos (ao contrário do arredio Racionais), ficou de fora.
O único possível representante do estilo neste domingo é "importado" do Rio de Janeiro. BNegão levará a banda Seletores de Freqüência à Penha (zona leste de SP). O grupo é composto por Pedrão (trumpete e voz), Gabriel Muzak (guitarra e voz), Nobru Pederneiras (baixo e voz), Pedro Garcia (bateria) e DJ Rodrigues (pickups e bases). Eles investem no que chamam de "lado b da black music": hip hop, funk "old school", Miami bass (inspirador do funk carioca), ragga, jazz e samba, além de um toque de hardcore. Rap mesmo...
Segundo a prefeitura, a intenção da Quebrada Cultural é apresentar uma cara mais experimental. Nenhuma das atrações desta edição havia se apresentado no evento e, por isso, "não haveria porque contratar o Racionais, que já se apresentaram em várias edições, porém não em todas". Para a Secretaria Municipal da Cultura, as Quebradas Culturais "também servem para apresentar ao público novos sons, bandas que atuam no cenário independente etc.".
Entre os artistas que se apresentam, além de Andrew Tosh (39 anos e mais de duas décadas de carreira), estão Oswaldinho do Acordeon, 53 (mais de 40 de careira) e Garage Fuzz, banda de punk rock formada em 1991.
As "novidades" ficam por conta de Marcus Santurys, que toca instrumentos indianos e tem dois discos gravados, Cacau Brasil, cantor e compositor mineiro radicado no Ceará (também dois discos lançados) e Freegideira, este sim formado há um ano apostando no caldo "sambadub".
Quebrada Cultural
Quando: domingo (27), a partir das 13h
Onde: Andrew Tosh e Marcus Santurys na Vila Maria (pça. Santa Luiza, na r. Manoel Antônio Gonçalves, 703). Bnegão e os Seletores de Freqüência, Garage Fuzz e Freegideira na Penha (av. Tiquatira, próximo à pista de skate local). Oswaldinho do Acordeon e Cacau Brasil em Parelheiros (esquina das rua das Perobas, 62, e Ipê Roxo, 17, na zona sul)
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A Prefeitura de São Paulo parece ter fechado as portas para o rap e principalmente para o Racionais MCs. O maior grupo de rap do Brasil não estará na próxima edição da Quebrada Cultural, evento promovido periodicamente pela administração do município em locais afastados do centro da capital.
Divulgação |
Andrew Tosh tocará no domingo |
Para apagar a má impressão, no lugar do rap entrou o reggae. Em vez de Racionais (que já participaram algumas vezes do evento), a grande atração do próximo domingo (27) na Quebrada será Andrew Tosh, filho do lendário Peter Tosh (1944-1987), já conhecido por seu show na Virada Cultural. De voz e visual impressionantemente parecidos com os de seu pai, o regueiro deve fazer uma apresentação "na paz" na Vila Maria (zona norte de SP), onde estará um dos três palcos do evento.
Tanto os Racionais quanto grupos ligados a eles não irão se apresentar nos shows da prefeitura. É o caso do Rosana Bronk's e UTime (de Pixote), que recentemente lançaram seus discos pelo selo Cosa Nostra, da turma de Brown, e que também já haviam participado da Quebrada. Até Rappin Hood, sempre na paz de trocar idéias com todos (ao contrário do arredio Racionais), ficou de fora.
O único possível representante do estilo neste domingo é "importado" do Rio de Janeiro. BNegão levará a banda Seletores de Freqüência à Penha (zona leste de SP). O grupo é composto por Pedrão (trumpete e voz), Gabriel Muzak (guitarra e voz), Nobru Pederneiras (baixo e voz), Pedro Garcia (bateria) e DJ Rodrigues (pickups e bases). Eles investem no que chamam de "lado b da black music": hip hop, funk "old school", Miami bass (inspirador do funk carioca), ragga, jazz e samba, além de um toque de hardcore. Rap mesmo...
Mastrangelo Reino/Folha Imagem |
Show do Racionais na Sé acabou em confusão |
Entre os artistas que se apresentam, além de Andrew Tosh (39 anos e mais de duas décadas de carreira), estão Oswaldinho do Acordeon, 53 (mais de 40 de careira) e Garage Fuzz, banda de punk rock formada em 1991.
As "novidades" ficam por conta de Marcus Santurys, que toca instrumentos indianos e tem dois discos gravados, Cacau Brasil, cantor e compositor mineiro radicado no Ceará (também dois discos lançados) e Freegideira, este sim formado há um ano apostando no caldo "sambadub".
Quebrada Cultural
Quando: domingo (27), a partir das 13h
Onde: Andrew Tosh e Marcus Santurys na Vila Maria (pça. Santa Luiza, na r. Manoel Antônio Gonçalves, 703). Bnegão e os Seletores de Freqüência, Garage Fuzz e Freegideira na Penha (av. Tiquatira, próximo à pista de skate local). Oswaldinho do Acordeon e Cacau Brasil em Parelheiros (esquina das rua das Perobas, 62, e Ipê Roxo, 17, na zona sul)
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