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01/12/2000 - 04h38

Aficionados em rock estão de cabelo em pé

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MAGALY PRADO, da Folha Online

Mais uma emissora segmentada no gênero rock entra na guerra pela audiência a todo custo. A Brasil 2000 FM (SP) vai se comercializar. Na verdade, mais um pouco. E convocou Lélio Teixeira (ex-Nova FM) para a coordenação da rádio. Lélio é conhecido como quem fez a 97 FM, pioneira na segmentação em rock, virar dance music.

No meio radiofônico, lamentam que, cada vez mais, as rádios abram espaço para o pop e deixem de lado o rock. Dizem que o diretor artístico, Roberto Maia, continua no cargo.

O problema não é a saída de Tatola, o coordenador anterior. A entrada de
Lélio é que é preocupante. Como ele mesmo diz, "acabou a poesia em rádio".

Pode-se dizer que a Brasil 2000 está passando por sua terceira fase. Começou com Maia, encabeçando uma equipe que ainda contava com o criativo DJ Magu na área promocional. Levava adiante uma proposta de rádio emergente. Lidava com rock, blues, reggae e sons experimentais.

A segunda fase foi quando Tatola entrou para acabar com o charme de "college radio". A emissora já amargava mudanças que tiravam a aura cult. A ida de Lélio só demonstra que a estratégia de comercialização será severa.

A justificativa é fazer sucesso. Lélio garante que a rádio não irá se prostituir, que jamais tocará músicas que não tenham a ver com o perfil do ouvinte (maioria de 15 a 24 anos). Só quer deixá-la competitiva.

Na última sexta, a Polícia Federal fechou a rádio pirata Planeta FM, que funcionava com 5K, na Serra da Cantareira, prendendo em flagrante seu proprietário, padre Chico. Considerada a maior rádio pirata de São Paulo, chegou a ser sintonizada em Florianópolis. Operava na frequência 90,1 e tocava Roberto Carlos e sertanejo.

A Transamérica vai investir pesado no esporte. Há rumores de que Éder Luiz, da Band FM, comandará a equipe, que já conta com Cléo Brandão.
 

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