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01/12/2000
-
11h24
da Folha Online
Martin Heidegger e Hannah Arendt conheceram-se na posição de mestre e aluna, em 1924, em Marburg. Ele com 35 anos e ela com 23. Depois do encontro, do romance secreto e da paixão exaurida, cada um seguiu seu caminho. Arendt, judia, deixou a Alemanha e radicou-se nos Estados Unidos, onde escreveu a maior parte de sua obra. Heidegger, aderiu explicitamente aos motes ideológicos nazistas e ao cargo de reitor da Universidade de Freiburg.
Apesar dos desencontros na vida ou nas concepções filosóficas, que quando muito causaram períodos de interrupção na correspondência que se estendeu de 1925 a 1975, Hannah Arendt e Martin Heidegger viveram uma fascinante relação de amor e admiração mútuos.
Esta correspondência de 50 anos está em "Hannah Arendt / Martin Heidegger - Correspondência 1925-1975", que será lançado no próximo dia 8 pela editora Relume Dumará.
O livro apresenta a correspondência em três blocos: "O Olhar", de 1925 a 1933, com 42 cartas de Heidegger e apenas três de Hannah, onde preponderam os arroubos apaixonados de Heidegger. Em "O Reencontro do Olhar", de 1950 a 1965, destaca-se o respeito mútuo entre duas pessoas com um percurso intelectual definido - ainda que Heidegger jamais tivesse reconhecido nestas cartas a grandeza intelectual alcançada pela antiga aluna. O último bloco, "O Outono", mantém o tom de amizade madura e destaca o processo desenvolvido por Hannah Arendt para traduzir e divulgar a obra de Heidegger nos Estados Unidos.
A obra traz ainda um apêndice contextualizando e comentando cada carta. Os comentários são feitos por Ursula Ludz, organizadora da correspondência e do livro.
Livro: "Hannah Arendt / Martin Heidegger - Correspondência 1925-1975", 330pp
Editora: Relume Dumara
Lançamento: 8 de dezembro, sexta-feira
Preço: R$35
Cartas de Heidegger e Arendt são publicadas em livro
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Martin Heidegger e Hannah Arendt conheceram-se na posição de mestre e aluna, em 1924, em Marburg. Ele com 35 anos e ela com 23. Depois do encontro, do romance secreto e da paixão exaurida, cada um seguiu seu caminho. Arendt, judia, deixou a Alemanha e radicou-se nos Estados Unidos, onde escreveu a maior parte de sua obra. Heidegger, aderiu explicitamente aos motes ideológicos nazistas e ao cargo de reitor da Universidade de Freiburg.
Apesar dos desencontros na vida ou nas concepções filosóficas, que quando muito causaram períodos de interrupção na correspondência que se estendeu de 1925 a 1975, Hannah Arendt e Martin Heidegger viveram uma fascinante relação de amor e admiração mútuos.
Esta correspondência de 50 anos está em "Hannah Arendt / Martin Heidegger - Correspondência 1925-1975", que será lançado no próximo dia 8 pela editora Relume Dumará.
O livro apresenta a correspondência em três blocos: "O Olhar", de 1925 a 1933, com 42 cartas de Heidegger e apenas três de Hannah, onde preponderam os arroubos apaixonados de Heidegger. Em "O Reencontro do Olhar", de 1950 a 1965, destaca-se o respeito mútuo entre duas pessoas com um percurso intelectual definido - ainda que Heidegger jamais tivesse reconhecido nestas cartas a grandeza intelectual alcançada pela antiga aluna. O último bloco, "O Outono", mantém o tom de amizade madura e destaca o processo desenvolvido por Hannah Arendt para traduzir e divulgar a obra de Heidegger nos Estados Unidos.
A obra traz ainda um apêndice contextualizando e comentando cada carta. Os comentários são feitos por Ursula Ludz, organizadora da correspondência e do livro.
Livro: "Hannah Arendt / Martin Heidegger - Correspondência 1925-1975", 330pp
Editora: Relume Dumara
Lançamento: 8 de dezembro, sexta-feira
Preço: R$35
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